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Polícia

Comerciantes pedem mais blitze na Grande Vitória

Reféns do medo, moradores e comerciantes pedem que as forças de segurança realizem mais blitze a motoqueiros que circulam na Grande Vitória


Imagem ilustrativa da imagem Comerciantes pedem mais blitze na Grande Vitória
Reféns do medo, moradores e comerciantes pedem que as forças de segurança realizem mais blitze a motoqueiros que circulam na Grande Vitória. |  Foto: Canva

Reféns do medo, moradores e comerciantes pedem que as forças de segurança realizem mais blitze a motoqueiros que circulam na Grande Vitória.

José Lino Sepulcri, diretor da Confederação Nacional do Comércio  (CNC), elogia o Cerco Inteligente com as câmeras de videomonitoramento, mas  faz uma ressalva.

“Os bandidos que agem com motos cometem os crimes e abandonam os veículos para não serem flagrados no Cerco Inteligente. Por isso,  é importante intensificar as blitze e fazer abordagens a  motoqueiros com  atitudes suspeitas, como aqueles que andam  na garupa”.

Idalberto Luiz Moro, presidente da  Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), defende que essas abordagens aconteçam de forma simultânea em vários pontos, para evitar que bandidos  optem por rotas de fuga e escapem. 

“Além de blitze em vários pontos, seria importante colocar policiais à paisana para circular nos locais e horários que mais ocorrem crimes. Os policiais poderiam circular com motos e, ao flagrarem algo suspeito, acionar viaturas para fazer o cerco e abordagens”. 

Presidente da Associação Comercial da Praia do Canto e  conselheiro  da Associação de Moradores do bairro,   Cesar Saade  Junior  defende a prevenção para evitar  investidas de motoqueiros que cometem assaltos. “De nada adianta quando o crime já aconteceu”.    

Já o  presidente do Sindicato de Bares, Restaurantes e Similares do Espírito Santo (Sindbares), Rodrigo Vervloet,  acrescenta que, além das  abordagens, é preciso usar o serviço de inteligência como aliado nesse enfrentamento.

Embora clamem por reforço no policiamento, os comerciantes destacam o trabalho que vem sendo feito pelas forças de segurança.    

Nos exemplos, um homem, de 25 anos, conduzindo uma motocicleta sem Carteira Nacional de Habilitação, tentou fugir de um ponto de bloqueio da Guarda Civil  de Vitória, no Centro, na terça-feira.

Na abordagem, constatou-se  que  ele já teve passagens por tentativa de homicídio, tráfico de entorpecentes, apreensão de arma de fogo, porte ilegal de arma de fogo, posse de entorpecentes, entre outros.

Outro condutor, de 19 anos, que tentou fugir da blitz, estava com uma motocicleta que tinha o motor adulterado.

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A operação contou com  equipes  da  Ronda  Ostensiva Municipal (Romu), Grupamento Tático de Trânsito (GTO), Proteção Comunitária e Trânsito.

Médico não sai de casa com medo

Ao presenciar e ouvir relatos de vizinhos no bairro onde mora, a Praia do Canto, em Vitória,  um cirurgião plástico de 63 anos vive junto com sua família trancado em casa, com medo de se tornar vítima nas mãos de bandidos. 

Ele, que pediu para não ser identificado, sugeriu a instalação de uma base da PM nas regiões, para inibir a ação de bandos.

“A insegurança é geral, e depois dos acontecimentos aqui no bairro, que têm aumentado muito, fica o medo. O ideal seria se instalassem uma base ou uma guarita  na entrada do bairro. Talvez assim voltaríamos a nos sentir mais seguros”.

Segurança vai ser reforçada

O policiamento na região dos bairros mencionados na reportagem vai continuar sendo reforçado, segundo a Polícia Militar e a Guarda Municipal. 

De acordo com os órgãos, esse trabalho de ronda ostensiva já é feito nos bairros, mas com a operação verão da Polícia Militar,  que teve início em dezembro do ano passado,  deve continuar até março.

“Com essa operação, nós conseguimos intensificar o policiamento. A operação  não contempla somente  a orla, mas o interior dos bairros. A gente sabe que é impossível colocar  uma viatura em cada esquina, em cada rua, mas continuamos com esse trabalho”, disse o capitão da 3ª Cia do 1º Batalhão da Polícia Militar, Luiz Arpini.

A coordenadora da Guarda Municipal de Vitória, Fabiana Gonçalves de Souza, também falou sobre o trabalho desenvolvido. “Já está feito, mas vamos intensificar. Além disso, nós fazemos esse trabalho de orientação junto aos moradores”.

A Polícia Civil informa que está atenta aos crimes contra o patrimônio na região e investiga todos os casos que chegam ao seu conhecimento. 

Além disso, orienta  que as vítimas desse tipo de caso registrem  ocorrência em qualquer delegacia, ou por meio da Delegacia Online, https://delegaciaonline.sesp.es.gov.br, munidas de  material que comprove o crime e que auxilie a polícia na  investigação.  

Por fim, pede que a população contribua com informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido.

“Nenhuma vida vale o preço de um telefone, um anel ou um relógio”

“Tem sido cada vez mais comum as mudanças no 'modus operandi' de bandidos, que executam roubos por oportunidade. 

Infelizmente, as  forças de segurança pública, por mais integradas que sejam, não conseguem ter capacidade operacional suficiente para dar conta dessas ocorrências e passam a realizar operações tão pontuais que chegam a dar a ideia de impotência e inoperância.

Para que os cidadãos possam diminuir os riscos e as vulnerabilidades é fundamental uma mudança crítica nas formas de transitar nas ruas, em ônibus e até mesmo em veículos particulares: não exibir joias e relógios, não manter telefones e equipamentos de tecnologia aparentes e expostos; ao estacionar em ruas de baixa circulação nunca devem se manter dentro dos veículos, e devem ser rápidos ao sair e entrar em garagens, casas e condomínios.

Se for atacado, nunca reaja  ou faça  movimentos bruscos. Nenhuma vida vale o preço de um telefone, de um anel ou de um relógio! O ladrão não tem nada a perder, nós temos: a vida!”

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