"Chama a polícia!": dona de hostel apelou por socorro durante agressão
Taís Maia conversou com a reportagem da TV Tribuna e divulgou imagens
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Com hematomas no olho e marcas da violência pelo corpo, Taís Maia, de 37 anos, falou sobre os momentos de terror que viveu ao ser espancada por uma hóspede dentro do hostel de que é proprietária, na Praia da Costa, em Via Velha.
A empresária foi golpeada com um alicate de pressão, sendo atingida no braço, cabeça e boca. Ela conversou com a reportagem do Tribuna Notícias sobre a agressão, ocorrida na tarde da última segunda-feira (13).
Imagens de videomonitoramento do hostel captaram o barulho das agressões e dos pedidos de socorro de Taís. No vídeo é possível ouvir o desespero da vítima, enquanto grita: Chama a polícia!". (veja ao final da matéria)
A agressora é uma mochileira que estava hospedada no local há três meses. ela teria feito um acordo com Taís, afirmando que trabalharia no hostel em troca de hospedagem e alimentação. Porém, ao observar que a mulher não estava trabalhando e após ser alertada por outros funcionários, Taís resolveu pedir para que a mulher deixasse o hostel.
Foi quando o confronto teve início, já que a mochileira não aceitou a abordagem e partiu para cima da vítima com um alicate de pressão. Ela também aplicou golpes de jiu-jitsu na vítima, e enfiou o dedo no olho de Taís, deixando o rosto da mulher com diversos hematomas.
A discussão aconteceu no segundo andar do hostel, onde ficam os quartos.Iamgens mostram o momento em que o companheiro de Taís sobe as escadas para salvar a vítima. Ele, que também luta jiu-jitsu, acabou sendo ferido no momento, mas conseguiu imobilizar a agressora.
Horas antes da agressão, imagens da mesma câmera mostram a hóspede que atacou Taís caminhando com o alicate nas mãos, a ferramenta que teria sido utilizada para agredir a empresária.
Muito abalada, Taís contou que a mulher tentava cegá-la, colocando o dedo no olho dela, enquanto desferia os golpes. "Isso vem na minha cabeça, a cena dela vindo para cima de mim e não parando de me bater", relembrou a vítima.
Com hematomas e dores pelo corpo, a vítima ainda tenta se recuperar. "Para mim o problema maior não é o corpo, é a sequela que ela deixou do medo que eu estou sentindo e os problemas psicológicos de cada vez que eu falo nesse assunto", disse aos prantos.
A polícia foi acionada e o caso agora será investigado na Delegacia de Polícia de Vila Velha, onde a vítima prestou depoimento. Apesar de também ter sido levada à delegacia, a agressora assinou um termo circunstanciado e foi liberada, sendo autuada por lesão corporal.
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