Caso Wallace Lovato: diretor comprou ouro, terrenos e carros de luxo
Bruno Valadares de Almeida fazia os pagamentos por Pix, segundo a Polícia Civil
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Apontado como o mandante do assassinato do empresário Wallace Lovato, o diretor-financeiro da empresa Globalsys, Bruno Valadares de Almeida, 39 anos, teria gasto o dinheiro desviado da empresa com terrenos, no interior, e imóveis na Grande Vitória, e em joias, principalmente, ouro.
Wallace foi executado com um tiro na nuca ao deixar sua empresa, na Praia da Costa, em Vila Velha, no dia 9 de junho. Bruno Valadares de Almeida foi preso em casa, em Vila Velha, no último dia 12. Bruno nega ser o mandante do crime, mas assume os desvios feitos na conta da empresa, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Vila Velha, delegado Daniel Fortes, praticamente toda semana o suspeito comprava ouro, como uma forma de deixar o dinheiro guardado.
O delegado destacou que parte do ouro que o suspeito adquiriu foi apreendido pela Polícia Civil e foi encaminhado para a Polícia Científica para ser feita a avaliação. “São pulseiras de ouro com brilhantes, compradas em lojas que são de marcas mais caras”, afirmou.
Pelas apurações iniciais da Polícia Civil, ele adquiriu aproximadamente R$ 430 mil em joias.
“Ele fez compras e pagou tudo com Pix. Ele gastou em trocas de veículos também pagando em Pix. Ele fez uma compra de dois terrenos no interior do Estado pagando R$ 220 mil para cada terreno. Em um deles, em Afonso Cláudio, ele pagou mais de R$ 200 mil de terraplanagem. Ele disse que estava preparando o terreno para a plantação de café”, afirmou o delegado.
Daniel Fortes contou que o suspeito comprou um terreno em um condomínio de luxo em Vila Velha, onde ele pagaria R$ 800 mil.
“Mas ele deu uma parte em Pix, acho que 10%, e depois o restante ele ia parcelar. Ele contratou um projeto para a construção de uma casa nesse condomínio, de R$ 3 milhões, onde ele deu 10% em Pix, R$ 300 mil em Pix, e o restante também ele ia parcelar”.
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