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Caso Kauã e Joaquim

Resultado de julgamento do ex-pastor Georgeval deve sair nesta quarta

Georgeval Alves Gonçalves é acusado de torturar, violentar e matar o enteado Kauã Salles, de 6 anos, e o filho Joaquim Salles, de 3


Imagem ilustrativa da imagem Resultado de julgamento do ex-pastor Georgeval deve sair nesta quarta
Plenário do Júri, em Linhares e as crianças Kauã e Joaquim |  Foto: Divulgação/TJES

O segundo dia de julgamento do ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves pode ser decisivo: a expectativa é de que a sentença seja anunciada ainda nesta quarta-feira (19), pelo juiz Tiago Fávaro Camata, no Fórum de Linhares. 

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O ex-pastor é acusado de torturar, violentar e matar o enteado Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e o filho Joaquim Salles Alves, de 3, em 2018, na casa onde as crianças moravam, em Linhares.

De um lado, a acusação trabalha com pena máxima, de mais de 100 anos. Do outro, a defesa alega inocência do réu. Tudo é acompanhado pelo Conselho de Sentença, formado por sete jurados, sendo seis mulheres.   

Inicialmente, a previsão era que o júri acabasse na quinta-feira (20), mas na noite desta terça-feira (18), o Ministério Público Estadual e os advogados de acusação abriram mão, estrategicamente, de ouvir 13 testemunhas.  

No primeiro dia de julgamento, foram ouvidos o delegado Romel Pio de Abreu Junior, que acompanhou o caso, e o tenente-coronel Benício Ferrari Junior, do Corpo de Bombeiros, que atuou no local onde as crianças morreram. O militar explicou como a perícia foi fundamental para assegurar que eles não  estavam diante de uma tragédia, mas sim de um crime.  

A estratégia de cancelar os depoimentos das outras testemunhas foi articulada pelos advogados contratados pela família de Kauã, em conjunto com o Ministério Público, segundo Síderson Vitorino. A ação visa deixar todo o foco nas provas técnicas expostas pelo delegado e pelo tenente-coronel.

Imagem ilustrativa da imagem Resultado de julgamento do ex-pastor Georgeval deve sair nesta quarta
Georgeval teve queimaduras |  Foto: Rodrigo Gavini - 26/05/18

“Com especial destaque à fala do coronel do Corpo de Bombeiros, que relatou detalhes importantes do incêndio, dos  quais se destaca a afirmação de que o incêndio foi provocado por ação humana com o emprego de agente acelerante derivado de hidrocarbonetos (combustível)”, ressaltou Siderson.

Durante o dia, sob escolta, o ex-pastor ouvia tudo sentado e em silêncio, sem esboçar reação. No entanto, à noite, ele chorou quando a primeira testemunha de defesa, o médico psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro, foi ouvido por videoconferência. O choro foi ao ouvir que o acusado havia perdido uma filha  bebê e os dois meninos. 

Às 1h45 da madrugada desta quarta (19), o júri terminou após 16 horas e 45 minutos de duração. Ao todo, foram ouvidas duas testemunhas de acusação e duas de defesa.

O depoimento do ex-pastor, segundo Síderson, durou cerca de uma hora e meia. Ele, no entanto, se limitou a responder apenas às perguntas de seus advogados de defesa. 

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Mesmo assim, os advogados de acusação Síderson Vitorino e seus sócios Lharyssa Almeida, Érica Freitas e Cleber Borges, invocaram o §1º. do Artigo 474 do CPP, que garante ao assistente de acusação formular perguntas diretamente ao réu. 

Apesar disso, Georgeval ficou em silêncio durante todo o questionamento. Quando terminou, o juiz Tiago Camata intimou todos os presentes para estarem presentes no Fórum, às 10 horas desta quarta-feira (19), para a continuidade do júri.

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