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Polícia

Carpinteiro da Serra fica 5 dias na prisão após ter documentos usados por golpistas

Nome de Afonso Chaves da Rocha foi relacionado a golpe milionário em Brasília. Ele foi preso pela PRF quando voltava do trabalho com o filho


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Imagem ilustrativa da imagem Carpinteiro da Serra fica 5 dias na prisão após ter documentos usados por golpistas
Afonso é recebido por familiares ao ser solto na noite de terça-feira, após passar cinco dias na prisão de forma injusta |  Foto: Reprodução / TV Tribuna

Um carpinteiro da Serra foi preso injustamente e ficou cinco dias na prisão, por acusação de estelionato. Criminosos estariam utilizando indevidamente o nome de Afonso Chaves da Rocha, de 41 anos, para aplicar um golpe milionário em Brasília. Por causa disso, um mandado de prisão foi expedido pela Justiça de Goiás.

O mandado foi cumprido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na tarde da última quinta-feira (12). Afonso foi abordado quando passava pela BR-101, na Serra, voltando do trabalho ao lado do filho, Filipe Caliari.

"Achávamos que íamos para casa descansar, mas no meio da BR para uma viatura da PRF. Eles não foram truculentos, nem nada, conversaram numa boa. Mas o levaram direto para a delegacia, e lá mesmo ele ficou, com a mesma roupa que ele estava do trabalho. Isso para mim foi um choque", relatou o filho.

Segundo as investigações, uma distribuidora em Brasília foi aberta usando documentos em nome de Afonso. No entanto, o carpinteiro mora em Novo Porto Canoa, na Serra, há mais de 20 anos e sequer já esteve na capital federal. Mesmo assim, Afonso estava sendo procurado no Distrito Federal.

Como a Justiça de Goiás não conseguiu localizá-lo, expediu um mandado de prisão com abrangência nacional. Quando o carpinteiro foi parado pela PRF e seus documentos foram checados, foi constatado o mandado.

Segundo o filho, Afonso descobriu que seu nome estava sendo usado de maneira indevida quando tentou criar uma conta de microempreendedor individual (MEI), para formalizar a prestação de serviço como carpinteiro.

"Ele tinha tentado abrir esse MEI para poder dar nota fiscal do nosso trabalho, mas não conseguiu abrir com o CPF dele por causa desse problema. Aí ele conseguiu abrir no meu, e o problema que a gente tinha de resolver, da nota fiscal, resolveu com o meu CNPJ", contou Filipe.

Quando descobriu o uso indevido do seu nome, Afonso chegou a fazer um boletim de ocorrência, na tentativa de se precaver de quaisquer problemas no futuro. No entanto, não adiantou e ele acabou preso.

O carpinteiro conseguiu provar sua inocência e ser liberado da prisão somente na noite de terça-feira (17), cinco dias após ser preso. A liberdade veio depois que a Justiça de Goiás foi questionada sobre a queixa feita por Afonso à polícia, pelo uso indevido dos documentos dele.

"Ele foi acusado de um crime tributário, de ser um magnata da corrupção, dono de uma distribuidora em Brasília, sendo que o meu cliente sequer é morador de Brasília, sequer passou em Brasília, sequer passou em Goiás. E foi preso pelo simples fato de não ter sido encontrado, sendo que mora há 20 anos no mesmo local, toma remédio controlado e o SUS tem o endereço dele. Não sei porque a Justiça prefere prender um inocente em vez de fazer o trabalho correto", disse o advogado Edmar Santos de Souza, responsável pela defesa de Afonso.

Para o advogado, ainda falta prender quem usou o nome e os documentos de Afonso para cometer a fraude, provando mais uma vez que o cliente dele nada tem a ver com o golpe milionário aplicado na capital federal.

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