Bandidos clonam celular de clínica e aplicam golpes em pacientes em Vila Velha
Cerca de 30 vítimas feitas pelos golpistas registraram boletim de ocorrência
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Uma clínica médica, localizada no centro de Vila Velha, teve o número de telefone clonado por bandidos. Os criminosos se passaram por funcionários e enganaram os pacientes, pedindo o pagamento antecipado de consultas. Cerca de 30 vítimas feitas pelos golpistas registraram boletim de ocorrência, segundo a TV Tribuna/SBT
Uma das vítimas foi a diarista Maria Felícia. Ela já é paciente da clínica e forneceu dados pessoais, como CPF, identidade e endereço, acreditando que estava conversando pelo aplicativo com uma funcionária do estabelecimento.
A diarista também fez transferência bancária para a conta dos criminosos, achando que era a conta da clínica. A vítima relatou que essa foi a primeira vez que o pagamento antecipado pela consulta havia sido solicitado.
"Queria agendar uma consulta e a pessoa perguntou que tipo de consulta eu queria. Eu falei que era ortopedista. A pessoa me passou o valor e falou que tinha que fazer o pagamento pelo Pix adiantado".
Segundo ela, o número com o qual conversava e acreditava ser da clínica usava uma foto do estabelecimento no perfil no aplicativo de conversas.
No entanto, ao chegar na clínica para se consultar, a diarista descobriu que havia caído em um golpe e não havia consulta agendada.
À reportagem da TV Tribuna/SBT, a clínica informo que para evitar outras que outras pessoas caíam no golpe, o estabelecimento fez um alerta. A clínica também se considera vítima dos bandidos, mas ainda assim está oferecendo consultas bonificadas e o reembolso dos valores transferidos pelos pacientes que caíram no golpe para não perdê-los.
A empresa revelou que entrou com processo contra o aplicativo para que bloqueie a conta clonada da clínica. Também orientou os pacientes que denunciem esse perfil falso e registrem ocorrência na delegacia.
A Polícia Civil disse que os casos seguem sob investigação no 6º Distrito de Polícia e orientou que as vítimas se apresentem na delegacia para fazer boletim e levem comprovantes das transferências para serem anexados ao processo.
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