Bandidos capixabas são procurados em favela do Rio de Janeiro
Grupo de cinco criminosos, conhecido pela forma cruel de assassinar as vítimas, estaria escondido na favela de Nova Holanda
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Conhecido pela forma cruel de assassinar suas vítimas, um grupo de cinco bandidos do Norte do Espírito Santo está sendo procurado pela Polícia Civil capixaba, em conjunto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Os criminosos estariam escondidos na favela de Nova Holanda, que fica no Complexo da Maré.
A operação, deflagrada na manhã desta terça-feira (12) para capturar os criminosos, possuía cinco alvos com 12 mandados de prisão em aberto.
Até o momento, os suspeitos não foram encontrados. Um dos bandidos, identificado pela polícia capixaba como Adair Fernandes da Silva, o “Dadá”, é o número 9 da última lista divulgada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, Alexandre Ramalho, o grupo é suspeito de cometer execuções cruéis nos municípios de Aracruz, João Neiva, Fundão, Colatina, Vitória e Cariacica.
“São indivíduos extremamente violentos, impetuosos, que só enxergam matar pela frente. Existem relatos de características cruéis nesses indivíduos, como esquartejamento, colocar fogo em corpo. Isso mostra bem com quem nós estamos lidando”, apontou o secretário.
Um dos casos, segundo a Sesp, envolve o desaparecimento de dois indígenas que faziam parte de uma aldeia de Aracruz. Os corpos foram encontrados no dia 2 de novembro, na reserva indígena Pau Brasil, em Barra do Sahy, Aracruz.
O trabalho de investigação foi realizado pela equipe do Centro Integrado de Análise Telemática (Ciat) Norte, coordenado pelo superintendente Norte da Polícia Civil, delegado Fabrício Dutra, em conjunto com a Gerência de Inteligência da Sesp.
“Dos cinco, quatro são fugitivos do sistema prisional. Eles têm 12 mandados de prisão. Eu estou falando de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e homicídios”, informou Ramalho.
Ainda de acordo com o secretário, as buscas pelos criminosos continuam em comunidades do Rio de Janeiro.
“Estamos aqui para tentar cessar essa violência que, nesse caso específico, acomete o Norte do Estado, mas o tráfico de entorpecentes atinge o Brasil e o Estado como um todo”, afirmou o secretário de segurança.
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