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Polícia

Aluna da USP usou dinheiro de formatura para pagar aluguel, diz delegada

A jovem disse que retirou os valores do fundo da formatura porque achou que o dinheiro não era bem administrado


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Imagem ilustrativa da imagem Aluna da USP usou dinheiro de formatura para pagar aluguel, diz delegada
nove transferências bancárias foram feitas pela empresa de festa contratada para três contas pessoais da estudante. |  Foto: Divulgação/USP

Em depoimento prestado na tarde dessa quinta (19), a aluna do curso de medicina da USP, de 25 anos, confessou que desviou dinheiro da comissão de formatura de sua turma e afirmou que usou parte dos valores em benefício próprio, de acordo com a delegada Zuleika Gonçales.

"Está comprovado o crime de apropriação de valores. A informação mais importante até o momento é que ela usou parte desse dinheiro com aluguéis, aluguel de apartamento, aluguel de carro", disse a delegada, que acompanha a oitiva - às 18h de ontem (19) o depoimento ainda estava em andamento.

De acordo com a investigação, nove transferências bancárias foram feitas pela empresa de festa contratada para três contas pessoais da estudante, a pedido dela, que era presidente da comissão de formatura. A polícia pediu a quebra de sigilo bancário para verificar todas as contas que a suspeita possui no Brasil.

Ainda segundo a delegada, a jovem disse que retirou os valores do fundo da formatura porque achou que o dinheiro não era bem administrado.

"Ela realmente tirou esse dinheiro da empresa de formatura. Alega que achava que não estava sendo bem administrado. Resolveu administrar por conta própria e fez péssimas aplicações, perdendo valores. Tentou recuperar o dinheiro de várias formas, fazendo apostas em lotérica, e efetivamente confessou [que usou] para beneficio próprio parte dos valores", disse Gonçales.

"A pena máxima é de quatro anos, e também há previsão de multa. Tudo isso será analisado", acrescentou a delegada.

Além da investigação por apropriação indébita, a acusada é investigada no Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Bernardo do Campo (ABC paulista) por suspeita de estelionato e lavagem de dinheiro após calote em uma casa lotérica, em julho. Segundo a investigação, ela teria apostado ao menos R$ 800 mil em jogos de loteria.

Contrato

Na quarta (18), outros dois integrantes da comissão de formatura foram ouvidos pela polícia. Eles informaram que a estudante costumava se apresentar à disposição para resolver todas questões referentes à formatura e usaram os adjetivos "solícita" e "humilde" para se referir a ela.

De acordo com a empresa de formatura contratada, o presidente da comissão tinha permissão de movimentar o dinheiro. Os alunos da Faculdade de Medicina haviam elaborado um estatuto que previa que movimentações acima de R$ 10 mil precisariam da assinatura do presidente ou vice-presidente junto aos dois tesoureiros, mas o documento não foi formalizado em cartório, nem comunicado à empresa.

A empresa foi notificada pelo Procon-SP a dar explicações sobre como ela conseguiu transferir o dinheiro do fundo e, segundo o órgão, apresentou "informações genéricas". Assim, uma reunião foi marcada para segunda-feira (23) para que a a empresa esclareça a situação.

Ainda de acordo com o Procon, caso a empresa não tenha zelado pelo patrimônio dos consumidores -ou seja, não tenha guardado os valores de modo adequado-, poderá responder a processo administrativo.

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