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Polícia

Acusado de matar idosos em Cachoeiro furtou uma empresa e saiu da cadeia em maio

Cacilda e Luiz Geraldo eram donos de um hotel em Cachoeiro de Itapemirim e sogros do prefeito. Criminosos fingiram ser hóspedes


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Imagem ilustrativa da imagem Acusado de matar idosos em Cachoeiro furtou uma empresa e saiu da cadeia em maio
Valmir Santana Ribeiro, apontado como um dos autores do crime, havia saído da cadeia em maio após furtar uma empresa |  Foto: Reprodução / Redes sociais

Com requinte de crueldade, um casal de idosos foi assassinado a facadas na manhã desta terça-feira (08) em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. As vítimas são Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e Luiz Geraldo Duarte Ignez, de 80, sogros do prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho (PSB).

O crime teria sido cometido por um casal que confessou o assassinato e, segundo a polícia, teria matado os idosos para roubar e fugir para Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

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Disfarçados de hóspedes, Adriana de Souza Santos, de 36 anos, e Valmir Santana Ribeiro, de 38, pagaram uma diária de R$ 100 e se hospedaram no Hotel Duarte, de propriedade da família, no bairro Baiminas, na manhã desta terça..

Horas depois, por volta das 10h30, cometeram o homicídio. “O casal já tinha a intenção de cometer o crime para roubar as vítimas, e com o dinheiro mudar para Campos, uma vez que já os dois eram procurados pela polícia por praticarem furtos”, disse o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Felipe Vivas.

Ainda segundo ele, para não serem reconhecidos cometeram o duplo homicídio. Os idosos foram mortos no 2º andar do prédio onde moravam (o hotel fica no térreo).

Não há indícios de que houve luta corporal, mas os criminosos deixaram a casa desarrumada e fugiram levando duas TVs e o carro das vítimas, uma Volswagen Saveiro.

Após o crime, saíram separados do hotel. Valmir foi interceptado pela Guarda de Trânsito após provocar um congestionamento em uma rua no bairro Independência.

Segundo a Guarda de Trânsito, ele teve dificuldade para dirigir o veículo, de câmbio automático, e parou em uma rua movimentada.

Ele foi abordado e levantou as mãos, ocasião em que os agentes constataram que o carro que ele estava era do casal assassinado.

Já a mulher foi presa ao sair a pé do hotel, enquanto seguia para a casa do pai de Valmir, no bairro Bela Vista. Os dois estão presos. À polícia, Valmir confessou ter matado o casal e ainda disse que Adriana o teria encorajado a matar as vítimas para irem morar em Campos.

Acusado furtou uma empresa e saiu da cadeia em maio

Acusado de matar o casal, Valmir Santana Ribeiro tem uma extensa ficha criminal e saiu da cadeia em maio deste ano após furtar uma empresa. Ele foi solto após audiência de custódia.

Valmir também já foi preso em 2006 no Rio de Janeiro. “Ele já tem passagem pelo sistema prisional por tentativa de homicídio. Ele é recorrente no crime de furtos em Cachoeiro, estava praticando vários furtos na cidade. Inclusive, na data do crime de assassinato, ele estava sendo procurado por suspeita de furto em uma escola municipal”, disse o chefe da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Rômulo Carvalho Neto.

Valmir, que é do Rio de Janeiro, mas estava morando em Cachoeiro, já foi condenado no Estado por crime patrimonial. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, Valmir tem registros de entradas e saídas no sistema prisional capixaba no período de 20 de dezembro de 2019 a 11 de maio deste ano, pelo artigo 155, inciso 4 (furto qualificado).

Sobre Adriana de Souza Santos, o delegado informou que ela vendia drogas e atuava como “vapor”, pessoa que vende pequenas quantidades de entorpecentes. A polícia acredita que ambos sejam usuários.

Cães

Além do casal – o marido foi o segundo a ser morto, sendo rendido após chegar em casa com marmitas que foi comprar na rua –, dois cães Sem Raça Definida (SRD), que pertenciam à família, foram encontrados mortos. Os animais não tinham perfurações. A polícia vai investigar se a causa foi por envenenamento ou por pancadas.

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