Polícia desmonta esquema para atendimento ilegal a traficantes em Porto de Galinhas
Três funcionários de uma policlínica na região são suspeitos de integrar esquema do tráfico
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A Polícia Civil de Pernambuco desmantelou um esquema de corrupção que envolvia três funcionários de uma policlínica em Ipojuca, no Litoral Norte do Estado. As investigações revelaram que o coordenador da unidade, além de ser suspeito de desviar medicamentos, utilizou dinheiro do tráfico de drogas para financiar sua candidatura a conselheiro tutelar.
Os três funcionários presos na operação policial são suspeitos de realizar atendimentos clandestinos de traficantes feridos em confrontos com a polícia, mascarando os nomes para que não fossem descobertos. Além do atendimento médico irregular, a operação também apurou a suspeita de subtração de medicamentos e itens de higiene pessoal da unidade de saúde.
De acordo com o delegado Ney Anderson, nesta policlínica, foram cumpridos mandados contra três funcionários, entre eles o próprio coordenador da unidade de saúde. Segundo o delegado, o coordenador não conseguiu se eleger como conselheiro, mas realizou várias festas beneficentes com recursos que recebia dos traficantes.
A descoberta foi possível a partir de uma ação conjunta entre a Delegacia de Porto de Galinhas, sob comando dos delegados Ney Luiz Rodrigues e Guilherme Augusto Cruz Andrade, e o Comando de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE).
As prisões foram efetuadas na segunda-feira (27), mas as informações foram disponibilizadas em coletiva nesta sexta-feira (3).
Segundo o delegado Ney Anderson, a operação é um desdobramento de uma prisão, realizada em novembro do ano passado, de uma funcionária da UPA que repassava informações de pacientes a traficantes.
"Ela tinha envolvimento com um homicídio na comunidade e durante as investgiações do homicídio, descobrimos o esquema criminoso que funcionava na UPA e na políclinica", disse o delegado.
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