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Polícia

“Lázaro de Pernambuco” volta a júri popular, em Glória do Goitá

Desta vez pelo assassinato da ex-mulher. A sessão acontece no fórum do município, na Zona da Mata de Pernambuco


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Imagem ilustrativa da imagem “Lázaro de Pernambuco” volta a júri popular, em Glória do Goitá
Em janeiro deste ano, Édson Cândido Ribeiro já foi condenado a mais de 43 anos de prisão pelo estupro e homicídio de outra vítima |  Foto: Reprodução/Internet

O homem que ficou conhecido como o Lázaro de Pernambuco vai a júri novamente. Desta vez pelo assassinato da ex-mulher. A sessão acontece em Glória do Goitá, Zona da Mata de Pernambuco

Em janeiro deste ano, Édson Cândido Ribeiro já foi condenado a mais de 43 anos de prisão pelo estupro e homicídio de outra vítima.

Segundo informações da repórter Rafaella Pimentel, da TV Tribuna PE, a segurança no Fórum de Glória do Goitá foi reforçada por policiais militares. Edson Cândido Ribeiro foi trazido da Penitenciária de Tacaimbó, no Agreste de Pernambuco, escoltado por policiais penais.

O julgamento é pelo homicídio da ex-mulher, em janeiro de 2022. Desaparecida por três dias, o corpo de Kauany Mayara Marques da Silva, de 18 anos foi encontrado dentro de um bueiro, numa mata, em estado avançado de decomposição.

De acordo com o Ministério Público, ele matou a mulher por espancamento depois que a vítima se recusou a reatar o relacionamento.

O suspeito foi preso no dia 7 de fevereiro depois de uma megaoperação que durou 8 dias com helicópteros, motos, drones, sensor de calor e a ajuda de moradores da região.

A busca incansável da polícia tornou Edson conhecido como "Lázaro de Pernambuco", em referência a um criminoso de Goiás que ganhou notoriedade depois de também fugir da polícia por vários dias.

Em janeiro deste ano, Edson Cândido Ribeiro foi condenado a 43 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, pelo homicídio qualificado e estupro da estudante Jailma Muniz da Silva, de 19 anos, também em Glória do Goitá.

Desta vez, Édson Cândido responde por homicídio triplamente qualificado. Três testemunhas de acusação dão depoimento antes do interrogatório dele.

Em seguida, acontece a fase de debate entre acusação e a defesa do acusado, que está sendo feita por um defensor público. Depois os 7 jurados se reúnem para definir se ele será ou não condenado e a sentença será proferida pelo juiz.

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