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Escritor e desembargador Pedro Valls Feu Rosa comemora mil artigos publicados

Pedro Valls Feu Rosa alcançou a marca no último domingo (4), em artigo publicado na página 16 do jornal A Tribuna

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Flávio Carvalho, do jornal A Tribuna
11/05/2025 - 4:00 • Atualizada em 27/05/2025 às 17:33

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Imagem ilustrativa da imagem Escritor e desembargador Pedro Valls Feu Rosa comemora mil artigos publicados
Pedro Valls Feu Rosa escreve aos domingos em A Tribuna, no espaço Tribuna Livre, com textos leves e temas diversificados |  Foto: Fábio Nunes/ A Tribuna

Foi nas páginas de A Tribuna que o desembargador Pedro Valls Feu Rosa, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), publicou seu primeiro artigo. Agora, 18 anos depois, é para o mesmo jornal que ele escreve seu milésimo texto.

O conteúdo inédito pode ser conferido na página 16 da edição de hoje, na coluna intitulada Tribuna Livre. O também escritor e jornalista trata das divergências de opinião que têm separado a população brasileira.

“Nós estamos vivendo uma divisão que já virou poeira histórica no mundo. Estamos vendo essa divisão chegar dentro de nossas casas. Filhos discordando do pai, brigando com mãe, por conta de temas que a história já sepultou”, observa o desembargador.

Em sua coluna, publicada sempre aos domingos, ele apresenta textos com abordagens leves e enriquecedoras sobre os desafios do Poder Judiciário, os problemas da sociedade brasileira, temas históricos e fatos cotidianos.

Feu Rosa lembra que pegou gosto pela leitura e a escrita ainda na infância. “Recebi do meu saudoso pai uma grande ajuda. Ele só comprou uma televisão lá para casa quando eu já tinha 15 anos de idade. Então, fui acostumado a ler. E muito”.

Mais tarde, com a popularização da internet, ele passou a incluir em sua rotina a leitura de jornais internacionais. Ao longo de 25 anos, o desembargador reuniu em um banco de dados notícias que lhe chamavam a atenção.

“Estou com quase 90 mil informações, que eu cataloguei pessoalmente uma a uma. Quando a gente começa a ver outras realidades, outros pontos de vista, naturalmente tem vontade de começar a escrever sobre elas. Mas eu não tinha onde publicar meus textos”, recorda.

A parceria com A Tribuna veio para suprir isso, em 2007, através de um convite de João Luiz Caser, que era diretor de Jornalismo da Rede Tribuna na época.

“Quis o destino, após publicar muitos outros artigos, até mesmo em jornais de outros países, que o milésimo fosse também em A Tribuna. Foi um apoio que esse jornal deu a um capixaba, a uma pessoa que quer participar do debate público, dentro de suas limitações evidentemente. Então é algo que me enche de emoção”.

No fim do ano passado, Feu Rosa publicou o segundo volume do livro “A Rotina do Absurdo”, com artigos que ganharam as páginas do jornal durante 2024. A obra está disponível gratuitamente no Tribuna Online.

A Tribuna -  Quando pegou gosto pela escrita?

Pedro Valls Feu Rosa - Sempre gostei muito de ler e procurei ser um bom aluno. Escrever é uma realização. Minha ideia de alegria é um dia chuvoso, frio, eu quietinho dentro de casa, no computador, escrevendo alguma coisa.

Hoje, quais são os maiores inimigos da leitura?

Eu colocaria o uso inadequado das redes sociais e os videogames. Não é algo para se ficar o dia inteiro manipulando, manuseando.

E é uma pena porque hoje a informação está literalmente globalizada. A gente daqui de Vitória consegue ler jornais do mundo inteiro. Chega a ser triste que uma pessoa perca tempo em não aproveitar essa riqueza de informações.

Uma temática que o senhor sempre traz é a idiossincrasia do ser humano, dos sistemas políticos e até do Poder Judiciário. Mil colunas depois, marchamos para frente?

Não só o Brasil, como a humanidade, em alguns pontos, melhorou muito. Vi uma evolução muito grande em nível de conscientização das pessoas, de amadurecimento. Agora, surpreendentemente, em outros pontos, principalmente aqui no Brasil, estamos brutalmente retroagindo no tempo.

Vejo nosso País, por exemplo, convivendo pacificamente com áreas nas quais o Estado não entra, o que há 20, 25 anos não via. Sob esse ponto de vista, nós estamos perdendo terreno. Por outros, por exemplo, no que toca a qualidade de democracia, nós melhoramos muito, como a conscientização das pessoas sobre seus direitos. E assim é a humanidade, melhora de um lado, piora do outro.

Imaginava que a parceria com A Tribuna duraria tanto tempo?

Não. Nunca imaginei que em função daquele artigo número um, eu iria continuar escrevendo e publicaria textos em jornais de Angola, da Rússia, da Suíça e de outros estados do Brasil. E, devo isso tudo, àquele artigo número um, aquele primeiro convite. É algo que está no meu coração.

Qual dos seus artigos publicados em A Tribuna mais te marcou?

Certa vez eu estava no avião, chegando em Vitória, e um amigo passou no corredor da aeronave e falou que tinha lido um artigo meu. Falei para ele, “a sorte é que ninguém lê o que eu escrevo”. E aí umas oito pessoas que estavam em volta de mim levantaram o jornal A Tribuna e falaram, “nós lemos”. É uma cena que me emocionou a ponto de umedecer os olhos e que eu guardo com carinho.

Tem algum tema de artigo que te marcou mais?

O que trata da pobreza no País.

Por quê?

Porque não precisava acontecer assim. Nós somos um país rico e não poderíamos jamais contemplar a miséria, a falta de condições. Isso toca fundo na minha alma.

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