X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Pais de crianças resgatadas em coma alcoólico serão ouvidos pelo Conselho Tutelar


Imagem ilustrativa da imagem Pais de crianças resgatadas em coma alcoólico serão ouvidos pelo Conselho Tutelar
Praia de Itapuã |  Foto: Fábio Nunes

Os pais das duas crianças, de 11 e 12 anos, encontradas em coma alcoólico na praia de Itapuã, Vila Velha, serão ouvidos pelo Conselho Tutelar do município nesta terça-feira (02). De acordo com o órgão, as duas receberam alta nesta segunda-feira (1) e já estão em casa com seus familiares.

As meninas foram resgatadas pela equipe de salvamentos aquáticos da Prefeitura de Vila Velha, o serviço Salvamar, após passarem mal por ingestão de bebida alcoólica, na tarde do último sábado (30), na praia de Itapuã, em Vila Velha. Segundo informações dos guarda-vidas, foram encontradas garrafas de vodca vazias ao lado das vítimas.

Em conversa com a reportagem do Tribuna Online, a conselheira responsável pelo caso afirmou que esse é o procedimento padrão na apuração.

"Nós não podemos nos precipitar e dizer que houve negligência familiar. Precisamos ouvir os dois lados sempre e é isso que vai ser feito amanhã. Já entramos em contato com as famílias e a criança e a adolescente envolvidas no caso virão ao Conselho Tutelar com os pais para serem ouvidos e para conseguirmos entender o que aconteceu", disse.

Uma outra conselheira tutelar, Alessandra Santana, que estava de plantão quando o órgão foi notificado sobre o caso no domingo, lamentou o caso e disse que todos os conselheiros de Vila Velha estão "estarrecidos". 

"Eu estava de plantão nesse domingo, responsável por toda a região de Vila Velha, quando recebi uma ligação do Himaba (Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves) de que duas adolescentes tinham dado entrada em coma alcoólico no hospital. Quando ficamos sabendo que uma delas tinha 11 anos, ficamos desesperados. É muito grave", afirmou Alessandra. 

A conselheira disse que, mesmo o caso tendo acontecido no sábado, o Conselho Tutelar só foi comunicado pelo hospital no domingo, por telefone. O órgão trabalha em regime de plantão 24 horas. A Secretaria de Estado da Saúde foi questionada e, logo que a resposta chegar, a matéria será atualizada. 

Relembre o caso

Duas crianças, de 11 e 12 anos, passaram mal, após ingerirem bebida alcoólica, na tarde de sábado (30), na praia de Itapuã, em Vila Velha. De acordo com informações de guarda-vidas, que socorreram as vítimas, as meninas estavam em estado de coma alcoólico. 

A equipe de salvamentos aquáticos da Prefeitura de Vila Velha, o serviço Salvamar, informou que o caso aconteceu às 17h20, próximo a uma das bases onde os guarda-vidas ficam posicionados. Um dos profissionais que participou do resgate informou que a equipe do posto estava trabalhando na barreira sanitária, montada pela prefeitura no calçadão da região. 

Pena de detenção a quem entregou bebida

A reportagem do Tribuna Online procurou a Polícia Civil para falar sobre o caso e a assessoria de comunicação informou que, até o momento, nenhuma ocorrência foi entregue na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

No entanto, através de nota, a polícia informou que, a partir da divulgação dos fatos por meio da mídia, a DPCA iniciou a investigação com o objetivo de identificar como e onde as menores adquiriram a bebida alcoólica. Quem vendeu, comprou ou entregou para as meninas pode ser até condenado.

"Sendo constatada a colaboração de um adulto, ele poderá ser responsabilizado penalmente, conforme previsto no Artigo 243 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990: Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida. Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave", finalizou a nota.

Secretaria de Saúde

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a direção do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba) tem expediente diário do Serviço Social do hospital de 7 às 19 horas, e as pacientes foram internadas após esse horário.

Informou ainda que os "responsáveis pelas adolescentes estavam presentes durante a internação e foram orientados sobre os cuidados e a responsabilidade sobre as menores" e que o "conselho tutelar foi acionado pela plantonista do Serviço Social do Himaba no domingo, assim que a Assistente Social assumiu o plantão e tomou conhecimento do caso". A Sesa finaliza a nota destacando que o relatório do caso foi enviado ao Conselho Tutelar nesta segunda.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: