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Economia

Orientação é só comprar material de construção no ano que vem


Os materiais de construção tiveram um aumento recorde nos preços durante os últimos 12 meses. De julho de 2020 a junho deste ano, a alta acumulada foi de 32,92%, praticamente quatro vezes a inflação, que está em 8,35%. A informação é do Índice Nacional de Custo da Construção, apurado pela Fundação Getulio Vargas.

Imagem ilustrativa da imagem Orientação é só comprar material de construção no ano que vem
Marcelo Loyola afirmou que a medida deve aumentar as chances de emprego: “Flexibilidade maior” |  Foto: Beto Morais — 19/10/2018

Para quem não tem urgência na reforma, especialistas recomendam que esperem até ano que vem, quando os preços dos materiais devem se normalizar.

“A expectativa é de que as indústrias voltem a produzir em peso em março do ano que vem. O ideal é adiar essa reforma para março, ou abril, quando os materiais não estiverem com o preço tão acima da inflação. Nesse meio tempo, vá juntando dinheiro”, sugeriu o economista Marcelo Loyola.

Bryan Bremenkamp, comprador em uma rede de lojas materiais de construção, também acredita que só então haverá uma redução dos preços. “Depois do Carnaval do ano que vem, a demanda deve diminuir um pouco e se equilibrar com a oferta de produtos, que vai começar a crescer”, disse.

Mas caso as obras sejam urgentes, a orientação é pesquisar muito bem os preços.

“Além da pesquisa, é importante ter o planejamento de todos os produtos que você vai precisar. É melhor comprar tudo de uma vez, porque daqui a um ou dois meses os preços já terão subido, e também é possível que o produto desejado esteja fora de estoque”, completou Bremenkamp.

Ele acrescentou ainda que o ideal é pagar à vista, para conseguir descontos.


Confira o que subiu de preço


Itens que ficaram mais caros

  • Tubos e conexões de ferro e aço: alta de 91,66%

  • Vergalhões e arames de aço ao carbono: 78,35%

  • Condutores elétricos: 76,19%

  • Tubos e conexões de PVC: 64,91%

  • Eletroduto de PVC: 52,06%

  • Esquadrias de alumínio: 35,21%

  • Tijolo/telha cerâmica: 33,82%

  • Compensados: 30,47%

  • Cimento portland comum: 27,62%

  • Produtos de fibrocimento: 26,96%.

Causas do aumento

  • Recuo da produção industrial, por causa da pandemia da Covid-19.

  • Maior demanda de consumidores.

  • Alta cotação do dólar, moeda estrangeira que rege os preços de insumos como aço, cobre, plástico e resinas.

Fonte: INCC-DI da Fundação Getulio Vargas

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