Quando o campo ganha asas com os drones
Fique pode dentro do Agronegócio, com as informações de um dos jornalistas mais premiados do setor

Sabe quando a gente olha pro céu e vê um avião passando lá no alto? Pois é… o agronegócio brasileiro também tem os seus aviões, mas a cena anda ganhando novos protagonistas.
Hoje, quem chama atenção mesmo são os drones agrícolas — robustos, imponentes e capazes de carregar tecnologia e precisão para dentro das lavouras. Toda vez que vejo um deles em ação sinto que estou diante de um espetáculo. Eles não são brinquedos: são verdadeiras máquinas de trabalho, que já fazem parte da rotina de produtores rurais em todo o Brasil.
O que antes parecia novidade de gente apaixonada por tecnologia virou ferramenta essencial no campo. Os drones já não estão apenas chegando: eles já fazem parte da frota da aviação agrícola brasileira. E isso muda tudo. Estamos falando de um segmento que há décadas ajuda a proteger lavouras, aplicar insumos com precisão e manter a produtividade em alta. Agora, com essas aeronaves não tripuladas, a aviação agrícola entra numa nova era.
Outro dia ouvi o engenheiro agrônomo Eugênio Schroder explicar que o Brasil já desponta nesse cenário, tanto no uso quanto no potencial. É como se tivéssemos descoberto uma nova forma de voar sobre o agro. E não pense que é improviso: a Agência Nacional de Aviação Civil tem feito um trabalho sério de regulamentação e formação de pilotos. Sim, piloto de drone é profissão, com escolas especializadas para isso.
E tem mais: o setor tem atraído mulheres que estão assumindo o manche dessa transformação. Estive com a piloto Paula Veiga e a presidente da Associação de Mulheres da Aviação Agrícola, Cléria Regina Mossmann, e saí impressionado com a força delas. Ver mulheres comandando drones de grande porte, carregados de tecnologia e responsabilidade, é motivo de orgulho.
E não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Brasília estão usando drones até para reflorestar áreas degradadas. Imagine a cena: aeronaves lançando sementes sobre regiões que precisam renascer. É quase poético. Parece ficção científica, mas já é realidade.
Outro dia me deparei com uma aeronave agrícola não tripulada que parecia saída de um filme futurista. Uma máquina inteira dedicada a voar sozinha e trabalhar pelo produtor rural. Distribuidores, engenheiros, pilotos… todo mundo está de olho nessa revolução.
Eu não sei você, mas cada vez que vejo um drone riscando o céu de uma lavoura, sinto que estamos vivendo um momento histórico. É como se a agricultura, que sempre foi raiz, tivesse ganhado asas ainda mais modernas.
E eu fico me perguntando: será que já estamos, de fato, numa nova era da aviação agrícola? Ou o que vem por aí vai nos surpreender ainda mais?
Uma coisa eu garanto: se o futuro do agro passa pelo céu, os drones já são os melhores guias dessa viagem.
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