Rússia: líder do Grupo Wagner defende rebelião
Em uma declaração de áudio de 11 minutos, Prigozhin negou ter tentado atacar o Estado russo
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O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, defendeu sua rebelião na Rússia em uma declaração de áudio nesta segunda-feira (26). Já o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, fez sua primeira aparição pública desde o levante, em um vídeo destinado a projetar um senso de ordem após a crise política mais grave do país em décadas.
Em uma declaração de áudio de 11 minutos, Prigozhin negou ter tentado atacar o Estado russo e disse que agiu em resposta a um ataque contra sua força que matou cerca de 30 de seus combatentes. "Começamos nossa marcha por causa de uma injustiça", afirmou Prigozhin na gravação.
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O Kremlin informou que fez um acordo para que Prigozhin se mudasse para a Belarus e recebesse anistia, junto com seus soldados. Não houve confirmação de seu paradeiro nesta segunda-feira, embora um popular canal de notícias russo no Telegram tenha relatado que ele foi visto em um hotel na capital bielorrussa, Minsk. A mídia russa informou que uma investigação criminal contra Prigozhin continua.
Já o vídeo do Ministério da Defesa de Shoigu veio enquanto a mídia russa especulava que ele e outros líderes militares perderam a confiança de Putin e poderiam ser substituídos. Shoigu foi mostrado em um helicóptero e depois se reunindo com oficiais em um quartel-general militar na Ucrânia em vídeo transmitido pela mídia russa, incluindo a televisão estatal. Não ficou claro quando as imagens foram gravadas.
Mas a incerteza ainda pairava sobre seu destino, assim como o do líder rebelde Yevgeny Prigozhin e seu exército particular, sobre o impacto na guerra na Ucrânia e até mesmo sobre o futuro político do presidente russo, Vladimir Putin. Fonte: Associated Press.
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