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Internacional

Premiê renuncia frente a pressão por reformas na Autoridade Palestina

Renúncia de Shtayyeh ainda precisa ser aceita por Abbas


Imagem ilustrativa da imagem Premiê renuncia frente a pressão por reformas na Autoridade Palestina
Mohammad Shtayyeh anunciou seu pedido de renúncia |  Foto: Reprodução/Instagram Shtayyeh

Um dos principais líderes de um grupo atualmente em descrédito, o premiê da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mohammad Shtayyeh, anunciou nesta segunda (26) seu pedido de renúncia com o argumento de permitir que palestinos formem um consenso sobre os rumos de sua política em meio à guerra em Gaza.

A decisão ocorre em um momento em que há ampla pressão dos Estados Unidos para que o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, reforme a autoridade, à medida que os esforços internacionais se intensificaram para interromper os ataques a Gaza.

Constituída em 1993, a ANP governa apenas parcialmente a Cisjordânia, um território palestino ocupado cuja governança se assemelha a uma colcha de retalhos após a divisão do território travada após os Acordos de Oslo --e que é desrespeitada até hoje.

A renúncia de Shtayyeh ainda precisa ser aceita por Abbas, que pode pedir que seu primeiro-ministro cessante permaneça no cargo como interino até que um substituto permanente seja nomeado.

Acadêmico e economista, o premiê assumiu o cargo em 2019. Em comunicado, seu gabinete disse que a próxima etapa da ANP precisa levar em conta a realidade de Gaza, devastada após quase cinco meses de intenso conflito armado. Quase 30 mil pessoas morreram na Faixa.

"A próxima fase exige novos acordos governamentais e políticos que tenham em conta a realidade emergente da Faixa de Gaza, as conversas sobre unidade nacional e a necessidade, urgente, de um consenso palestino", disse ele, que também falou sobre uma "extensão da autoridade da ANP sobre todo o território da Palestina".

Em jogo, como mostra a última frase de Shtayyeh, está a capacidade da Autoridade Palestina de governar uma Gaza pós-guerra, ainda que haja ampla descrença em relação a isso.

Na última semana, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, apresentou a seu gabinete de segurança um plano para o pós-conflito que dizia que a autoridade de Gaza, hoje em mãos do Hamas, seria repassada para "funcionários locais não ligados ao terrorismo".

O plano não fazia qualquer menção à ANP.

O Fatah, grupo que controla a ANP, e o Hamas, a facção terrorista que governa Gaza desde os anos 2000, têm feito esforços para chegar a um acordo sobre um governo de unidade e devem se encontrar em Moscou, na Rússia, nesta quarta-feira (28).

Um alto funcionário do Hamas disse à agência Reuters que a medida deve ser seguida por um acordo mais amplo sobre governança.

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