Cloroquina matou 17 mil pessoas na primeira onda de covid
Pesquisa foi realizada pelas universidades de Lyon, na França, e Quebec, no Canadá
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O uso da cloroquina como forma de lidar com a covid-19 causou a morte de cerca de 17 mil pessoas nos países ricos, apenas durante a primeira onda da pandemia ainda em 2020. Os dados fazem parte da revista científica Biomedicine & Pharmacotherapy, em sua edição que vai circular em fevereiro.
A pesquisa foi realizada pelas universidades de Lyon, na França, e Quebec, no Canadá. Os especialistas examinaram os dados de hospitalização em seis países, com pacientes que tinham sido expostos ao remédio. O resultado foi um aumento do risco de morte, principalmente em razão de distúrbios do ritmo cardíaco.
Originalmente destinada a tratar malária, a cloroquina foi administrada inicialmente a pacientes da covid-19, “apesar da ausência de evidências de benefícios clínicos documentados”.
Na Organização Mundial de Saúde (OMS), após uma extensa pesquisa, a agência alertou que não existiam provas de que o remédio traria qualquer impacto positivo para os pacientes da covid, enquanto os especialistas alertaram para os efeitos colaterais que o tratamento poderia ter. Em diversos países, o remédio foi retirado dos protocolos contra a covid-19.
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