X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Autoridades australianas fazem busca urgente por cápsula perdida de césio-137

Cápsula foi perdida durante um transporte feito entre duas minas na região norte da cidade de Newman


Ouvir

Escute essa reportagem

O Departamento de Saúde do governo do Oeste da Austrália informou os cidadãos sobre a busca por uma caixa contendo césio-137, material radioativo que já causou, no Brasil, o mais grave acidente radioativo da história.

Imagem ilustrativa da imagem Autoridades australianas fazem busca urgente por cápsula perdida de césio-137
O césio-137 é uma substância usada frequentemente em atividades de mineração |  Foto: Reprodução/Canva

Segundo o comunicado, uma cápsula pequena, com apenas 6 milímetros de diâmetro e 8 milímetros de altura, foi perdida durante um transporte feito entre duas minas na região norte da cidade de Newman. A data estimada foi entre os dias 10 e 16 de janeiro.

Apesar das buscas, os especialistas em saúde pediram para que os cidadãos não toquem, não peguem e muito menos abram a cápsula, sob risco de seríssimos danos de saúde devido à radiação.

A orientação é que, caso o material ou algo similar seja avistado, os cidadãos informem aos departamentos competentes.

O governo australiano também orientou que as pessoas mantenham-se informadas sobre as buscas por meio da mídia.

Leia mais: 

Medicina nuclear no combate ao câncer

Nasa vai construir primeira rede 4G na Lua; saiba por quê

Mais casos de câncer em quem nunca fumou

Relembre acidente com césio-137 em Goiás  

Em 13 de setembro de 1987, funcionários de um ferro velho em Goiânia (GO) partiram, a marretadas, o cabeçote de um equipamento usado em radioterapia. A peça, que havia sido encontrada por dois catadores num prédio em ruínas do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (IGR), estava abandonada ali desde meados de 1985.

Durante a desmontagem, os catadores chegaram até a cápsula que armazenava 19 gramas de césio-137, que, administrado dentro da máquina, emitia radiação controlada para matar células cancerígenas. Fora do recipiente de chumbo, o pó altamente solúvel e de fácil dispersão é letal.

À medida que os pedaços da máquina eram vendidos para outros ferros-velhos, aumentava o número de pessoas que reclamam de náuseas, vômito e diarreia. Também houve fascínio de cidadãos pelo brilho emitido pelo material, o que disseminou ainda mais a contaminação direta.

Goiânia ficou 16 dias contaminada com o césio sem saber. Quatro pessoas morreram, enquanto cerca de 6.500 pessoas foram atingidas com algum grau de irradiação e outros 249 casos registraram contaminação mais grave.

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) classifica o caso de Goiânia como o maior acidente radioativo do mundo pela extensão da tragédia.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: