Mulheres 50+ Descobrem o Prazer de Viajar Sozinhas
Mulheres 50+ redescobrem liberdade e autonomia pelo turismo solo
 
	Aqui no Brasil, um movimento silencioso e poderoso vem ganhando estrada: mulheres 50 + que decidem viajar sozinhas, ou com amigas para colecionar experiências, novas amizades, amores possíveis e, sobretudo, autonomia. Não é moda passageira; é um gesto de pertencimento e de liberdade. E os números ajudam a contar essa história. Em 2023, pesquisas do mercado apontaram que cerca de 15% das brasileiras optaram por viagens solo, sinalizando uma curva de adesão consistente ao turismo feminino independente.
O desejo de desbravar o mundo com as próprias escolhas também aparece em outras estatísticas: 30% das viagens da CVC, em 2024, foram feitas exclusivamente por mulheres, e 39% das viajantes brasileiras disseram planejar uma jornada “antes só do que mal acompanhada”. O recado está dado: viajar é autocuidado, é projeto de vida, especialmente depois dos 50, quando muitas redescobrem prioridades, tempo e poder de decisão.
No Espírito Santo, a fotografia do turismo recente revela um cenário acolhedor para essas viajantes. Em levantamentos do Observatório do Turismo/Setur, mulheres foram maioria entre os visitantes em eventos medidos no Estado e a faixa etária de 41 a 50 anos apareceu com força, um sinal de que o público 50+ está na estrada, qualificando o consumo e alongando permanências. A satisfação do visitante beira o unânime: mais de 99% recomendariam o destino, reforçando uma ambiência segura e positiva para roteiros entre amigas, escapadas solo e imersões culturais.
Viajar, para essa geração, é também um ato de empoderamento emocional e econômico. Estudos e reportagens acadêmicas e setoriais vêm mostrando que a mulher viajante solo busca experiências que fortalecem a autoconfiança, ampliam redes de apoio e desafiam estereótipos. Há debates importantes sobre segurança, um tema que precisa de políticas públicas, informação qualificada e soluções colaborativas, , mas que não têm impedido o avanço da autonomia feminina nas rotas do país.
O mapa dessas jornadas inclui destinos de natureza, cultura e enogastronomia, hospedagens com atendimento humanizado e curadorias que respeitam ritmos e interesses. No Espírito Santo, isso se traduz em circuitos de montanha, litoral, eventos de música, vinho e gastronomia, somados à facilidade de acesso e à hospitalidade capixaba. Na verdade, um convite ideal para quem decide ir só ou acompanhar as amigas. Para muitas 50+, cada viagem é um “marco zero”: uma chance de revisitar a própria história, fazer novas conexões e abrir espaço para o amor, e diga-se de passagem, o do outro e ou, o de si mesma.
No fim, o passaporte carimbado é só a superfície. O que importa é o que muda por dentro: a coragem de se colocar no centro, a leveza de pertencer a si mesma e a alegria de descobrir que a vida, aos 50+, segue oferecendo caminhos inéditos. Viajar é escolha. E quando essa escolha parte das mulheres maduras, ela viram manifesto, de liberdade, de afeto e de futuro.
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