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Esportes

Quem assume a CBF caso Ednaldo caia? Veja como funciona a linha sucessória

Mandato de Ednaldo termina no fim deste ano, mas ele já está reeleito até 2030


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Imagem ilustrativa da imagem Quem assume a CBF caso Ednaldo caia? Veja como funciona a linha sucessória
Ednaldo Rodrigues foi alvo de um pedido de afastamento da presidência |  Foto: Reprodução/ X

A instabilidade política que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atravessa faz com que o corpo de vice-presidentes ganhe atenção. Ednaldo Rodrigues, alvo de um pedido de afastamento da presidência, enfrenta acusações sobre o acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o manteve no cargo. A entidade defende a legitimidade do processo.

Caso o presidente, de fato, seja afastado, o artigo 62 do estatuto da CBF prevê que o vice-presidente mais velho assume. É dever dele convocar, em até 30 dias, a Assembleia Geral Eleitoral para a eleição de um novo mandatário, que completa o mandato. Os candidatos podem ser apenas os vices, incluindo o interino.

O mandato de Ednaldo termina no fim deste ano. Ele já está reeleito até 2030. Caso aconteça um afastamento ainda em 2025, o vice que assume é o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, de 78 anos.

Entre os vice-presidentes, Antonio Aquino tinha a mesma idade, mas o presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC) morreu em abril deste ano. Depois de Rubens, o mais velho é o paranaense Hélio Cury, de 75 anos.

Os outros vices são Francisco Novelletto (70), Fernando Sarney (69), Marcus Vicente (71), Reinaldo Carneiro Bastos (72) e Roberto Góes (58).

Noveletto, Sarney, Aquino e Vicente foram eleitos em 2018, com Rogério Caboclo. Eles integraram, em 2022, a chapa “Pacificação e Purificação do Futebol Brasileiro”, com Carneiro Bastos, Lopes, Cury e Góes.

Conhecido como Rubinho, o presidente da Ferj ocupa o cargo desde 2007. Em 2022, ele foi eleito para o sexto mandato. Seria o último, mas os clubes do Rio de Janeiro aprovaram, em dezembro de 2024, o fim da limitação de reeleições.

Lopes foi presidente do Bangu e chegou a atuar como vice de Eduardo Viana, o Caixa D’Água, seu antecessor na Ferj.

O Estadão apurou que uma possível queda de Ednaldo não é tema de tanta atenção na Ferj. O entendimento é de que isso depende de instâncias superiores e que não há o que ser feito até haja, de fato, alguma decisão nesse sentido. Também se entende, contudo, que Rubinho é um nome experiente no futebol.

Chapa eleita para 2026 tem possibilidade de outro sucessor

A situação muda, porém, se Ednaldo Rodrigues se sustentar no cargo durante 2025, mas sofrer um eventual afastamento em 2026. Isso porque, a partir do próximo ano, ele já cumpre o segundo mandato, após eleição unânime, com votos favoráveis das 27 federações e dos 40 clubes das Séries A e B.

A Chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”, com mandato até 2030, não tem Rubens Lopes. O integrante mais velho é o presidente da Federação Tocantinense de Futebol (FTF), Leomar de Melo Quintanilha, de 79 anos.

Ele ocupa o cargo na entidade estadual desde a fundação, em 1990. Além disso, já foi deputado federal e senador por Tocantins, respectivamente, entre 1989 e 1995 e entre 1995 e 2011.

A CBF defendeu a legitimidade do processo e informou que não teve acesso à perícia e que análise está sendo utilizada de maneira midiática e precipitada. Enquanto isso, a Corte se prepara para julgar o mérito da ação, dia 28 de maio.

No julgamento, busca-se um consenso sobre a possibilidade de o Ministério Público intervir ou firmar Termos de Ajuste de Conduta (TACs) com entidades esportivas. A decisão, porém, não mudará a situação de Ednaldo em relação à presidência da CBF.

Idade já decidiu sucessão na CBF com Marco Polo Del Nero

Pivô da polêmica sobre o acordo de Ednaldo no STF, o coronel Nunes, hoje com 86 anos, foi presidente da Federação Paraense de Futebol por quase duas décadas. Ele era o cartola que comandava a CBF durante a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Foi o primeiro comando de um militar da entidade em um Mundial desde o fim da ditadura.

Na época, aos 80 anos, coronel Nunes era apontado como um presidente figurativo. Ele assumiu, ainda antes, entre 2017 e 2019, após renúncia de Marco Polo Del Nero, banido do futebol pelo Comitê de Ética da Fifa por denúncias de corrupção.

Nunes foi escolhido por Del Nero para o substituir em caso de afastamento e impedir que o opositor Delfim Peixoto tomasse posse. Peixoto, que morreu em 2016 no acidente aéreo do avião da Chapecoense, nasceu em 1941, três anos depois de Nunes, que teve prioridade pelo critério de idade.

A saúde de coronel Nunes é um elemento importante na perícia que aponta falsidade em sua assinatura e já era um tema de preocupação quando ele foi presidente da CBF.

O coronel chegou a ficar ficou 50 dias internado por causa de uma endocardite, uma inflamação no coração, decorrente de infecção bacteriana. A petição da deputada Daniela do Waguinho cita um laudo apresentado pelo Dr. Jorge Pagura, chefe do Departamento Médico da CBF, em que o profissional indica que Nunes sofre de déficit cognitivo, especialmente após passar por uma intervenção cirurgia considerada agressiva em 2023.

O próprio coronel informou à Justiça a condição a partir de neoplasia cerebral maligna (tumor no cérebro) e cardiopatia grave. Ambas são condições clínicas severas que exigem tratamento contínuo de Nunes desde 2018.

A informação foi protocolada em um processo no Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA). A ação foi movida por Nunes para que o Instituto de Gestão Previdenciária e Proteção Social do Estado do Pará (IGEPPS) deixasse de descontar um valor relativo à pensão alimentícia de sua aposentadoria, já que ele havia reatado o casamento com a mulher, Maria Venina Rosa de Lima.

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