Palmeiras ajuda polícia a prender 28 com tecnologia no Allianz
Além disso, outras 42 pessoas que estavam descumprindo medidas judiciais foram interceptadas e impedidas de entrar no estádio
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A polícia prendeu 28 pessoas graças ao sistema de biometria facial que o Palmeiras implementou no Allianz Parque.
Uma ação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), que teve colaboração do Palmeiras, resultou na prisão de 28 criminosos — les tentavam acompanhar jogos do clube no estádio.
Além disso, 42 pessoas que estavam descumprindo medidas judiciais foram interceptadas, impedidas de entrar no Allianz Parque e notificadas para a vara de custódia.
A ação cumpriu mandados de prisão de diversos estados, relacionados aos crimes de roubo, peculato, furto e tráfico de entorpecentes.
Sistema do Palmeiras favorece a polícia
A tecnologia implementada pelo clube em seu estádio garante que o dono do CPF responsável pela compra do ingresso seja o mesmo de quem entra no estádio — o que não ocorre com bilhetes físicos ou com código de barras.
Implementação da biometria facial foi decisão de Leila Pereira, presidente do Palmeiras. A mandatária entende que ferramenta é a melhor disponível contra a venda irregular de ingressos para as partidas do clube.
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PROCURADO POR TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS FOI PRESO
Um dos detidos na ação da SSP com a colaboração do Palmeiras era procurado desde março de 2020 por tráfico internacional de drogas. O homem fugiu quando um avião caiu com 400kg de cocaína na divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Segundo a Polícia Federal, o piloto do aeronave desobedeceu à ordem da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar pouso obrigatório em Cuiabá (MT) e desceu em uma pista clandestina.
Durante a fuga, o piloto colocou fogo no avião para tentar evitar que a polícia encontrasse a droga.
PALMEIRAS E POLÍCIA REFORÇAM IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA IMPLANTADA NO ALLIANZ
Trata-se de uma ação da área de inteligência policial com a finalidade de deixar o local do evento mais seguro, impedindo o acesso de pessoas que possam comprometer a ordem pública.
Os eventos passam a contar com tecnologia de ponta e parceria entre o setor privado e público, sem nenhum custo de implantação para o estado Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo.
"Investimos na implementação do reconhecimento facial para proteger o nosso maior patrimônio, que é o torcedor do Palmeiras. Queremos que o Allianz Parque seja cada vez mais seguro para todas as famílias que o frequentam e estamos satisfeitos em contribuir com as autoridades de segurança pública", disse Leila Pereira, presidente do Palmeiras.
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