Flamengo fecha contrato de uso da biometria facial no Maracanã
Objetivo com a ação é, entre outros, combater a atuação de cambistas
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O Flamengo fechou um contrato para ter reconhecimento facial no Maracanã com a mesma empresa que opera o sistema do Palmeiras.
O Fla fechou com a Bepass, que também faz a operação do Allianz Parque. O objetivo com a ação é, entre outros, combater a atuação de cambistas.
A operação completa começa no Campeonato Carioca de 2024. A ideia é que todas as 156 catracas do Maracanã contem com a tecnologia já para a competição.
Clube e empresa projetam dois jogos ainda em 2023 para iniciar os testes. O Fla encara Palmeiras, Fluminense, Red Bull Bragantino, Atlético-MG e Cuiabá até o fim da temporada como mandante.
Todos os estádios com até 20 mil pessoas precisam ter o sistema em até dois anos, como diz a nova Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023 - LGE), sancionada em 15 de junho.
"Já estamos realizando todo acesso de credenciados por biometria facial no estádio e nosso objetivo é instalar o sistema em todas as 156 catracas do local, realizando a entrada por biometria de forma gradual, exclusivamente, para jogos do clube. A ideia é termos ao menos dois jogos ainda esse ano", disse Ricardo Cadar, fundador e CEO da Bepass.
O Flamengo entende que vai oferecer segurança, agilidade e comodidade aos torcedores, além de se alinhar aos padrões de segurança.
Existe uma expectativa que o Fluminense feche o serviço, mas no momento não há nada concreto.
Há uma proposta em tramitação envolvendo a CBF e o Ministério Público para tornar obrigatório o reconhecimento facial como medida de segurança em todos os estádios do país.
A empresa afirma que a biometria facial pode ajudar a solicionar casos de violência no futebol. A tecnologia é utilizada "apenas para garantir a segurança dentro desses locais e não para fins de monitoramento generalizado", como garante a Bepass.
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