Treino em águas capixabas para mundial de canoagem
Nanda Boniwa foi a primeira indígena a se destacar no esporte que, para ela, era apenas um meio de transporte
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A remadora Nanda Baniwa, aos 20 anos, brilha na canoagem e chegou ao cenário internacional, deixando sua marca como a primeira indígena a se destacar no esporte que era somente um meio de transporte dela na Amazônia.
Ela esteve em Guarapari neste mês e fez uma imersão na cidade, falando para os atletas sobre o esporte que mudou a vida dela. E agora retornou ao Pará, onde estuda psicologia.
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A atleta começou a praticar a canoagem durante a pandemia, quando as medidas restritivas ficaram menos severas. Ela sentia a necessidade de fazer algo que a reconectasse com suas raízes.
Nanda faz parte do povo Baniwa, localizado na comunidade de Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas. “Quando comecei me apaixonei, foi uma coisa de conexão com minha ancestralidade, meu povo usa a canoagem como um meio de transporte, então praticar trouxe pra mim novamente esse contato com a minha cultura”, disse Baniwa.
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