Ginástica Rítmica: capixaba mira despedida depois das Olimpíadas de Los Angeles
Geovanna Santos, de 23 anos, cursa o oitavo período do curso de Fisioterapia e pretende seguir na área após as Olimpíadas de 2028
Aos 23 anos, a capixaba Geovanna Santos, apelidada de Jojô Furacão, vive a fase mais madura da carreira e já projeta o fim de um ciclo que começou ainda na infância.
Finalista mundial em 2025 e um dos principais nomes da ginástica rítmica do País, ela planeja encerrar a trajetória competitiva após as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, quando estará com 26 anos e completará seu terceiro ciclo olímpico.
Paralelamente ao esporte, Geovanna cursa o 8º período de Fisioterapia na Estácio, com previsão de formatura para o fim de 2026, e garante que o futuro já está traçado: quer atuar na área de ortopedia, atendendo especialmente ginastas.
Conciliar treinos intensos e rotina acadêmica não é simples, mas ela afirma que o apoio da instituição tem sido determinante.
“A vida de um atleta é corrida, agitada, e temos muitas coisas para fazer em pouco tempo. Mas o apoio da Estácio é fundamental. Estamos andando lado a lado com a educação e é muito importante seguir estudando, ter uma profissão e planejar o nosso futuro. A gente sabe que uma hora o esporte vai acabar e precisa de um plano B. Sou muito grata por esse apoio. A faculdade é primordial na nossa vida”, destaca.
Com 18 anos dedicados à ginástica rítmica, Geovanna acumula memórias fortes e também superações. Ela cita como momento mais marcante a conquista da vaga para os Jogos de Tóquio, em 2021.
“Realizei meu maior sonho e cheguei ao ápice de qualquer atleta. Em 2023, no Mundial pré-olímpico, cometi um erro e pensei em desistir, mas graças a Deus isso não aconteceu”, comemorou.
A virada veio em 2025, quando alcançou a final do Mundial no Rio de Janeiro. Agora, sonha maior: quer se tornar a primeira brasileira a disputar Olimpíadas em duas modalidades, no conjunto e no individual.
“Meu objetivo é seguir na ginástica até Los Angeles 2028. Depois, quero me dedicar à fisioterapia, principalmente ajudando atletas da ginástica rítmica. Quero estar perto, prevenindo lesões e auxiliando outras ginastas a alcançarem seus sonhos, assim como eu alcancei os meus”, revelou.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Comentários