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Esporte Capixaba

CEO do Rio Branco: "Estamos tentando fazer as coisas certas”

Dirigente Capa-preta fala sobre início de ano conturbado, objetivos na atual temporada, saída e chegada de técnico e reforços


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Imagem ilustrativa da imagem CEO do Rio Branco: "Estamos tentando fazer as coisas certas”
RENATO ANTUNES quer corrigir a rota do Rio Branco na temporada e recuperar a confiança do elenco |  Foto: Fábio Nunes/AT

O começo de temporada do Rio Branco não é o dos sonhos da torcida Capa-preta. Por isso, na tarde de ontem, o CEO do clube, Renato Antunes, de 34 anos, concedeu uma entrevista coletiva, em que abordou sobre diversos temas de interesse dos torcedores, e a reportagem do Jornal A Tribuna esteve presente.

Entre os assuntos, Antunes falou sobre a demissão do técnico Ricardo Colbachini, no último domingo, e a chegada do novo comandante Rodrigo Fonseca, fez um balanço sobre este início de ano, assumiu a culpa pela atual situação da equipe, pediu desculpas e projetou a sequência de jogos e de competições.

Desculpas

“Eu queria deixar registrado o meu pedido de desculpas para a torcida do Rio Branco, porque a gente vem decepcionando dia após dia. São 22 dias desde o início da temporada, e a gente vem frustrando todas as expectativas.

Estamos tentando corrigir os erros. A gente se sente envergonhado por não estar conseguindo ganhar no Campeonato Capixaba e por ter tomado uma derrota de 6 a 0, vergonhosa.

Todos nós reconhecemos isso. Ninguém se esconde dessa responsabilidade. Nem eu, nem ninguém que aqui está, e nem quem já saiu. Todos nós sabemos que foi, independentemente do adversário, uma derrota que não pode acontecer e não pode se repetir”

Demissão

“A mudança foi feita e tomara que seja para melhor. O Ricardo é um cara muito para cima, alto astral, bom de grupo, trabalhador. Chegava aqui às 8 da manhã e ia embora todos os dias às 6 ou 7 horas da noite.

A gente teve uma relação muito legal nesse meio tempo, mas o futebol nos pede essas tomadas de decisões difíceis quando os resultados não vêm. Em algumas competições, a gente tem um pouco mais de paciência. A gente tem um pouco mais de tempo. As consequências dos resultados são menores.

Aqui, a gente não tem tempo. São nove rodadas, já se passaram cinco, e o Rio Branco está na zona de rebaixamento. Apesar de ter uma partida a menos, está na zona de rebaixamento. Essa é a nossa realidade hoje.

E a gente precisou fazer uma mudança para respirar novos ares, novas filosofias, tentar trazer a mudança que a gente espera, que a torcida espera, e começar a respirar realmente um ar vitorioso, que é o que a gente espera para este ano”.

Novo técnico

“O Rodrigo Fonseca é um cara que conhece o futebol capixaba, já foi campeão aqui, já tirou um time importante do nosso campeonato de uma situação parecida com a nossa. Então ele tem essa experiência que a gente precisa nesse momento.

Ele vem de uma sequência de disputas de Série D, então era muito desafiador encontrar nomes que conseguissem preencher todo esse calendário, que conhecessem o Campeonato Capixaba, porque a gente não poderia agora negligenciar isso e falar 'não estamos preocupados com a situação do Rio Branco'. A gente está preocupado e trabalhando para reverter”.

Elenco

“Não existe nenhum projeto de reformulação, mas sim de reforçar o time com mais dois ou três jogadores. Fazemos um elenco de 20 atletas e 3 goleiros, sabendo que começamos uma pré-temporada e que, durante a temporada, vamos corrigindo lacunas. A gente já identificou algumas posições, faz reposições e tenta corrigir o que for necessário.

Hoje é muito difícil trazer jogadores porque eles estão resolvendo suas situações em outros clubes. Já trouxemos uma solução que teve impacto imediato, que foi o Diego, centroavante. Ele chegou e fez um gol logo depois de ter perdido um pênalti, o que mostra a capacidade física e mental dele. E precisamos buscar outras soluções para trazer sangue novo, cabeça fresca para a equipe”.

Calendário

“O Rio Branco foi o único clube capixaba que jogou sete partidas em 21 dias. Jogamos sete partidas, o segundo que mais jogou foi o Vitória, com seis. E a nossa sexta partida foi em Goiânia, onde viajamos no dia anterior, jogamos no outro dia e, no dia seguinte, voltamos. Isso trouxe uma exigência física muito acima da média.

Quando a gente ouve que o time não está correndo, eu não compro essa ideia. A gente tem controle tecnológico para saber que todo mundo está correndo, mas, fisicamente, a nossa equipe está enfrentando adversários mais cansados e conseguimos terminar o jogo em igualdade física. Então, o nosso problema não é físico, é um problema de confiança. Temos que resolver isso”.

Responsabilidade

“O culpado de tudo o que acontece aqui sou eu. Só que a gente está tentando dar certo, a gente está tentando fazer as coisas certas. E às vezes as coisas, os resultados, ou aquilo que a gente acredita, não dá certo nos primeiros 20 dias. Talvez dê certo daqui a 3 anos, quando a gente começar a acreditar, quando todo mundo começar a ver o que a gente é capaz de fazer.

A gente não caiu de paraquedas aqui. E a gente não vai sair daqui. E vai dar certo. Porque eu acredito nessas pessoas que aqui estão. O projeto Rio Branco é de 20 anos. A gente está olhando 20 anos para frente”.

Copa do Brasil

“O jogo contra o Novorizontino, dia 27, é mais uma oportunidade de se trazer orgulho. Não vou falar nenhum absurdo aqui de que o Rio Branco não espera essa Copa do Brasil. A gente não espera isso. Mas a gente espera trazer orgulho. Todas as vezes que a gente puder entrar em campo. Todas as oportunidades que a gente tiver. A gente não está dando esse orgulho. Eu sei disso.

Ninguém mais que eu sabe disso. Eu estou envergonhado. Não por estar aqui, mas pelo meu trabalho.

Mas eu não posso fugir. Eu não vou fugir. O jogo contra o Novorizontino é mais uma oportunidade. Acima de qualquer outra coisa. De financeiro. De passagem de fase. É uma oportunidade de a gente recuperar o nosso orgulho. Recuperar a nossa confiança. E atingir os nossos objetivos de longo prazo”.

Rio Branco x Vilavelhense

“A partida contra o Vilavelhense não é a dos sonhos para se recuperar na temporada, independente dos resultados recentes deles. Da mesmo forma que a gente, eles também vão entrar em campo para somar pontos e reagir.

Nós não queremos ganhar de 6 a 0. Uma vitória simples, de 1 a 0, já é o suficiente. Na quarta-feira (amanhã), quem estará comandando o time já é o Rodrigo Fonseca. Estamos só esperando a chegada para conversar, superar os ritos burocráticos, para ele estar regularizado”.

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