Campeão mundial de remo quer abrir portas para mais atletas na modalidade
Gustavo Franco conquistou a medalha de ouro no Mundial Master de Remo, que aconteceu na África do Sul
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Remador há mais de 35 anos, o capixaba Gustavo Franco, 51, representou o Espírito Santo no Mundial Master de Remo, que aconteceu na África do Sul, entre os dias 21 e 24 de setembro, e trouxe para casa uma medalha de ouro na categoria Quatro com timoneiro - se tornando campeão mundial da modalidade ao lado de três colegas do Rio Grande do Sul.
O atleta, que faz parte da Associação Master de Remo do Espírito Santo (Amares), revelou que a parte mais importante desta conquista é ter a oportunidade de abrir portas para que mais pessoas se interessem pela modalidade.
“Espero deixar um legado com essa participação. Toda a trajetória até a conquista foi difícil. Tive uma fratura nas costas em maio, sou diabético e tive uma recuperação difícil. Mas consegui me preparar. Depois tive problemas com a viagem, tanto que cheguei faltando duas horas para uma das provas. Mesmo assim tive um bom resultado”, ressaltou ele, que além do ouro, também conquistou dois terceiros lugares.
“A medalha foi uma redenção. Passar por todos os obstáculos e ainda me tornar campeão mundial, pode ser um estímulo e um exemplo para as gerações futuras. O remo tem diversos benefícios e acredito ser importante mostrar isso para as pessoas”, disse ele.
De acordo com Gustavo, qualquer pessoa pode praticar a modalidade, basta ter interesse. “A Amares está sempre de portas abertas. Qualquer atleta pode representar o estado na categoria master (+27 anos), além disso, até quem quer aprender a remar pode aparecer por lá. Queremos que todos conheçam o projeto”, afirmou ele.
A associação, que foi fundada em 2010, fica localizada no Complexo Esportivo Tancredão, em Vitória. Para conhecer um pouco mais sobre o projeto e sobre a própria modalidade, basta entrar em contato ou visitar o espaço.
“Estamos lá todos os dias pela manhã, entre 4h e 9h30 em média. O Espírito Santo é muito respeitado quando falamos do remo e queremos que isso se mantenha. Por isso nossas portas estão sempre abertas”, ressaltou Gustavo.
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