Confusão e nova derrota da Seleção de Diniz
Minutos antes da bola rolar, argentinos e brasileiros entram em conflito no Maracanã e jogo começa com 27 minutos de atraso
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Uma briga envolvendo torcedores e policiais impediu o início do confronto entre Brasil e Argentina na noite de terça-feira (21), no Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A pancadaria ocorreu nas cadeiras que ficam atrás de um dos gols do Maracanã.
Argentinos e brasileiros foram pressionados contra grades e divisórias, enquanto policiais tentaram contê-los com o uso de força.
Pedaços de cadeiras foram atirados em direção aos torcedores. Na sequência, agentes da segurança do estádio e policiais militares partiram para cima dos argentinos, que avançaram em direção a espaços antes preenchidos por brasileiros.
A confusão atrasou em quase 30 minutos o início da partida. Os jogadores da Argentina, liderados por Messi, deixaram o gramado.
Cerca de 20 minutos após o início da confusão, a arbitragem decidiu, em acordo com representantes da CBF e a AFA, que o jogo seria iniciado assim que o ambiente estivesse calmo. A bola começou a rolar às 21h57.
Repercussão
A imprensa argentina repercutiu em tom duro a confusão que atrasou o início do clássico entre Brasil e Argentina, no Maracanã. O discurso entre os veículos do país é de “escândalo”. O alvo principal das críticas é a conduta da polícia militar do Rio.
O Olé destacou a atitude dos jogadores argentinos e condenou a repressão da polícia contra os torcedores envolvidos na confusão.
O jornal também enalteceu a atitude do capitão Messi, de retirar a seleção de campo até que a briga fosse solucionada.
O Clarín também destacou a atitude dos jogadores, de se retirarem de campo. A imprensa argentina relembrou a confusão na final da Libertadores, na praia de Copacabana, entre torcedores do Fluminense e Boca Juniors.
Na ocasião, a mídia do país vizinho também cobriu em tom crítico a atuação da polícia brasileira.
O saldo da confusão de ontem foi a prisão de oito pessoas e duas pessoas atendidas nos postos médicos do Maracanã.
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