Escolas particulares dizem que regras para educação infantil são coerentes
Após a liberação do retorno das aulas presenciais para o ensino infantil a partir da próxima segunda-feira, dia 5, o governo do Estado publicou na terça-feira (29) as medidas a serem tomadas pelas escolas para a volta dos alunos mais novos às salas de aula.
Entre as regras, que valem para as redes privada e públicas municipais, as instituições devem formar grupos fixos com o menor número possível de crianças, sendo recomendado, no máximo, 10 alunos por sala.
O vice-presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado (Sinepe), Eduardo Costa Gomes, disse que a portaria com as medidas de segurança não traz surpresa e são coerentes.
“Todas as questões que estão colocadas são factíveis. O desafio para a educação infantil é o desafio que a gente tem para outros segmentos, que é a adequação para os grupos, para que gente tenha alternância da frequência. Na educação infantil, isso é mais evidente, assim como no início do fundamental I, porque as famílias têm a escola como um ponto de apoio”.
No seu entendimento, em especial as medidas adicionais do protocolo trazem uma orientação para que as escolas tenham mais segurança no trabalho que precisam fazer.
“É lógico que a restrição do número e a própria questão do distanciamento, na realidade da educação infantil de escolas muito pequenas e infantil exclusivo, trazem que o atendimento vai ser de pequenos grupos. É assim que tem de ser, com todo o cuidado e zelo. Mas já um grande avanço para escolas que estavam fechadas há seis meses”, finalizou.
As redes municipais da Grande Vitória ainda estão avaliando e irão definir ainda o retorno de aulas presenciais nas suas escolas, incluindo o ensino infantil.
Comentários