Ludmilla explora seu lado malvadona em novo álbum
Cantora dá pausa à versão pagodeira e lança disco mais sensual e romântico de seus 10 anos de carreira
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Que ela tem pavio curto e é marrenta, não resta dúvida. Só que agora Ludmilla resolveu explorar seu lado mais “Malvadona”.
“Mulher dominadora, dona da parada, que consegue fazer e ter o que quer. Na cama, na vida”, descreve Lud, ao comentar a música do novo álbum, “Vilã”.
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“É clichê, eu sei, mas não há como não ressaltar que este trabalho tem muito a ver comigo atualmente, a ver com Ludmilla que assumiu as rédeas da própria carreira e que coloca no mundo as músicas com ainda mais paixão e verdade”, diz ela.
Em canções como “Eu Só Sinto Raiva”, “5 Contra 1” e “Solteiras Shake”, destila ódio contra a falta de respeito, as traições e o desprezo. E resume: “Só um pouquinho da minha afronta perante os desrespeitosos, que na realidade é quem acha que tem o direito de nos dizer como temos que viver”.
Primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de 1 bilhão de streams somente no Spotify – hoje tem mais de 2 bilhões – , Ludmilla canta sua vitória em “Nasci pra Vencer”. E manda recado (para outra poderosa?): “Ela tenta de tudo pra ferrar com a minha vida/Faz fofoca, olho gordo e também mandinga/Ela não sabe se me quer ou se me odeia/Eu bagunço o coreto dela no poder da preta/Posturada sempre, às vezes com cara de mau”.
O disco é o mais sensual, forte e romântico dos seus 10 anos de carreira e vai do trap, R&B, pop e dancehall ao funk. Assim, dá pausa à versão pagodeira, com anos dedicados ao projeto “Numanice”.
Algumas das 15 faixas contam com participações especiais, como Gabriel do Borel, Piso 21, Delacruz e Gaab, Dallass, Steffon Don e Topo La Maskara, Ariel Donato, Vulgo FK e Oruam e Capo Piaza, Tropkillaz e Ape Drum.
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