Castelo assombrado de José Rico vai a leilão e cancela sonho de museu
Imóvel conta com 100 quartos e área de 48 mil m². Cantor fez sucesso na música sertaneja com sua dupla Milionário
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A milionária propriedade de José , conhecido como Castelo, avaliado em R$ 3,5 milhões, está sendo leiloada para quitar uma dívida trabalhista do famoso. O artista faleceu em 2015, aos 68 anos, vítima de uma insuficiência do miocárdio e parada cardíaca em Americana (SP) . As informações são do Movimento Country.
A propriedade está localizada às margens da Rodovia Anhanguera (SP-330), em Limeira, e conta com 100 quartos e área de 48 mil m². O imóvel era visto pelo cantor como um tipo de refúgio familiar e estúdio musical.
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Porém, a propriedade, atualmente, se encontra em estado de abandono, segundo a publicação. Há janelas quebradas, muros pichados, vegetação avançando e piscina abandonada.
Histórias assustadoras também tomam conta do imóvel. De acordo com pessoas ligadas à família, é possível ouvir estranhas vozes e ruídos no castelo, que causou a reputação de casa mal-assombrada.
Porém, apesar de tudo, a família tinha planos de transformar o imóvel em uma museu sertanejo para contar a história da dupla Milionário e José Rico, além de um hotel temático.
O projeto ainda estava em fase inicial.“Temos toda a intenção de construir um museu junto ao hotel, inclusive já temos o nome, chamará ‘José Rico’“, contou a viúva de José Rico, Berenice Martins.
Entretanto, uma pendência financeira cancelou os sonhos do local se tornar um museu. Segundo a Justiça do Trabalho de Americana, o leilão é uma resposta a uma ação movida por um ex-funcionário da dupla sertaneja Milionário e José Rico. O processo é direcionado à Cian Publicidade e Promoções Artísticas, que é parte do grupo econômico que herdou o espólio do cantor, e é responsável pelo pagamento da dívida, estimada em cerva de R$ 7 milhões.
A publicação afirma que o ex-funcionário, representado pelo advogado Rafael Lara Martins, acusou a empresa de não registrar seu contrato de trabalho, não pagar horas extras ou deslocamento, nem adicionais noturnos e de insalubridade, e 13º salário. Ele ainda alegou que teve de assumir múltiplas funçoes, sem direito a férias, não recebeu depósitos de FGTS, sofreu danos morais e não teve como habilitar o seguro desemprego.
Portanto, para quitar a dívida, a Justiça determinou a apreensão de bens dos sócios e empresas do polo passivo de José Rico.
A oferta no leilão do “castelo” de José Rico pode ser feita a partir do dia 13 de junho, por meio do site www.galeriapereira.com. O prazo é até as 11 horas do dia 19 do mesmo mês.
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