“Aprendi a me aceitar do jeito que sou”, diz Felipe Roque
Em entrevista ao jornal A Tribuna, Felipe Roque fala sobre rótulo de galã, desejo de ser pai e do seu trabalho em “A Infância de Romeu e Julieta”
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Preste bem atenção na foto do rapaz aqui da página. Olhou direitinho? Encontrou algum “defeito”? Pois acredita que somente há pouco tempo ele começou a se achar bonito?!
“Hoje, eu consigo dizer que me olho no espelho e me acho bonito, eu aprendi com o tempo a me aceitar do jeito que sou e a me achar bonito até!”, afirmou, aos risos, o ator e modelo Felipe Roque, 36 anos, em entrevista ao jornal A Tribuna.
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Atualmente, toda a beleza e o talento do rapaz podem ser conferidos na novela “A Infância de Romeu e Julieta”, no ar pela TV Tribuna/SBT.
Na trama infantojuvenil de Íris Abravanel, Felipe interpreta o campeão olímpico de judô Mauro Ferrari, viúvo e “pai solo” de dois meninos, Alex e Ian (Gianlucca Mauad e Miguel Soares).
Mesmo sendo uma pessoa tranquila, que tem sede de vida, Mauro tem seus conflitos, como a preocupação com o melhor método de educar os seus filhos.
Já na vida real, o ator não tem herdeiros ainda, mas mantém uma relação muito boa com Nathan, filho da atriz, modelo e ex-bailarina Aline Riscado, sua ex-namorada.
“No caso do filho da Aline, eu o conheci quando ele tinha 6 anos de idade, a gente construiu uma relação muito linda, que eu me orgulho muito”, contou.
Felipe Roque ator - “A beleza é muito efêmera”
A Tribuna - Seu personagem perdeu a esposa e cuida dos filhos sozinho. Se fosse com você, imagina como seria sua vida como “pai solo”?
Felipe Roque - A situação do Mauro é muito complicada, essa situação de pai solo. A gente fala muito sobre o papel da mãe solo, mas eu acho que, no final das contas, com o pai também acontece da mesma forma. É complicado, independente do gênero.
Eu entendo que, para mulher, esse acúmulo de funções é muito mais cobrado e muito mais duro, mas, quando isso vem acontecer com o homem, também não é fácil. Se fosse comigo? A questão é que eu tenho uma família muito próxima, muito presente, e meus pais ajudariam com muito prazer, que é uma situação que não acontece com o Mauro.
Pensa em ter filhos? Como imagina que seria como pai?
Sempre quis ter filhos. Aos 14 anos, comecei a trabalhar em uma casa de festa infantil. Trabalhei até os meus 17, e sempre fui apaixonado por criança, eu sempre tive uma relação muito boa e muito próxima. Eu não sou pai, mas eu tenho pessoas muito próximas a mim que eu vi crescer, que eu pude estar nesse lugar de ‘amigão’, seja o filho da Aline (Riscado), que eu amo de paixão, o Nathan, ou meu primo mais novo. São pessoas que eu peguei no colo, e me identifico com elas.
Como está sendo o contato com os atores mais jovens na novela?
É um presente. A gente tem uma relação linda! É uma energia maravilhosa! Eu nunca tinha gravado com tantas crianças no meio do projeto. O set fica muito mais leve, muito mais gostoso, menos tenso. Está sendo uma delícia, uma experiência incrível! Eu sou alucinado pelos meus filhos na trama (Gianlucca Mauad e Miguel Soares).
Ainda é visto como “galã” pelas pessoas ou acredita que isso ficou no passado?
Eu acho que esse rótulo de galã é raso e não diz muito. Aos poucos, com o tempo, com os trabalhos, eu vou conseguindo mostrar que eu posso fazer de tudo o que me chamarem para fazer. Eu estou muito disponível e com muita sede, com muita gana de fazer algo diferente.
Você se acha bonito? Mudaria ou já mudou alguma coisa em sua aparência?
Sim, hoje eu consigo dizer que me olho no espelho e me acho bonito. Mas eu acho que a beleza é muito pessoal e muito efêmera, então, não é uma coisa que me prende muito, sabe? Eu acho que me preocupo com outros tipos de beleza, principalmente energeticamente, de chegar nos lugares e as pessoas sentirem e gostarem da minha energia.
Como faz para estar sempre em forma?
Eu gosto muito de praticar esportes e treinar também. Estou com 36 anos e musculação é essencial para tonificar os músculos, e a gente levar para velhice. O maior patrimônio que a gente pode levar para nossa melhor idade são os músculos, a saúde, sem dúvida.
Ainda continua atuando como modelo?
Sim, sempre que possível, eu trabalho com moda. É um mercado que eu aprendi a gostar muito. Até hoje, eu sinto falta da passarela. Eu não desfilo mais, tem muitos anos, porque os desfiles acabaram sendo coisas que não valiam tanto a pena economicamente.
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