Vietnã vira alternativa para pedras que iriam aos EUA
País demanda produtos que movimentam grandes cifras no Produto Interno Bruto do Espírito Santo
O Brasil já faz negócios com outros países orientais para mitigar os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Um deles é o Vietnã, que demanda produtos que movimentam grandes cifras no Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo, aponta Carlos Eiras.
“O pessoal do segmento de rochas ornamentais, que exporta muito granito, é muito habilidoso. Eles não estão fazendo negócios só com a China. Estão também comercializando com o Vietnã, que demanda muito granito”, frisou.
“O mercado vai se redirecionando. Não ficaremos em casa com o braços cruzados. Nossos profissionais são muito capacitados para criar novos ambientes de negócios”, completou Eiras.
O presidente da CCBC aponta, no entanto, que é necessário flexibilizar a forma das transações financeiras para fortalecer as relações comerciais com os países orientais.
“As empresas no Brasil querem receber o pagamento de commodities com carta de crédito documentária (DLC) transferível, e países como o Vietnã e a China querem que essa carta seja intransferível, para reduzir o risco na transação. Precisamos criar uma solução para esse tipo de problema”, reconheceu.
O Vietnã tem mais de 100 milhões de habitantes e foi anunciado como o décimo país a integrar o Brics neste ano.
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