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Economia

Vale pode controlar mais uma ferrovia no Espírito Santo

Atualmente a FCA é operada pela VLI Logística, que busca renovação do contrato


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Imagem ilustrativa da imagem Vale pode controlar mais uma ferrovia no Espírito Santo
Trecho da antiga Leopoldina, hoje Ferrovia Centro-Atlântica: trilhos da via férrea podem vir a se tornar um dos trechos da EF-118, até o Rio de Janeiro |  Foto: Alessandro de Paula — 08/02/2013

Gigantes do transporte ferroviário, as concorrentes Rumo Logística, do Grupo Cosan, MRS Logística e Vale, podem disputar a concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que tem trecho no Estado, em leilão.

Além disso, trechos dessa ferrovia, que hoje estão desativados, devem ser aproveitadas no trecho sul do projeto da Estrada de Ferro 118 (EF-118), projetada para ligar o Espírito Santo ao Rio de Janeiro.

Outro ponto importante para o Estado é a obra do Contorno da Serra do Tigre, em Minas Gerais, considerada estratégica para o transporte de cargas entre o Centro-Oeste e o território capixaba, reduzindo o tempo de viagem e aumentando a capacidade de transporte de cargas, além de facilitar a conexão com a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).

Atualmente a FCA é operada pela VLI Logística, que busca renovação do contrato. Em vez de uma renovação antecipada da concessão da FCA, o governo pode leiloar o ativo. A avaliação é do ministro dos Transportes, Renan Filho, em declaração na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

“A FCA só vai renovar se (a VLI) oferecer condições melhores para renovação antecipada do que Rumo, MRS e Vale. Por questões óbvias”, afirmou.

O processo, que prevê a extensão do contrato por mais 30 anos, em troca de R$ 29 bilhões em investimentos e outorgas, tem sido alvo de críticas no governo e corre o risco de não sair. Nesse sentido, o Ministério dos Transportes avalia fazer um leilão.

A concessão vence em agosto de 2026, o que torna a renovação antecipada mais difícil, dado que o principal argumento do processo é a antecipação dos investimentos em relação a um novo leilão. O ministro afirmou que ambas as hipóteses, a de um leilão e a de renovação, caminham “paralelamente”.

A Ferrovia Centro-Atlântica é a maior linha férrea em extensão do Brasil, com 7,2 mil quilômetros ao longo de sete estados e o Distrito Federal: Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.

A FCA é responsável por cerca de 65,3% das 61,2 milhões de toneladas de cargas transportadas pela VLI em todas suas ferrovias. A VLI e Vale foram procuradas pela reportagem, mas não responderam até o fechamento da edição.

ENTENDA

Possibilidade de leilão

> O governo federal não vai prosseguir com a renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), caso a VLI Logística não considere mudanças nas últimas renovações de concessão ferroviária, como nos valores de outorga e novos investimentos, e enquanto oferecer condições menos vantajosas que as concorrentes Rumo Logística, do Grupo Cosan, MRS Logística e Vale.

> O Ministério dos Transportes avalia a relicitação da FCA, dividida em trechos, caso não chegue a um acordo com a concessionária, como disse o ministro Renan Filho.

> O processo, que prevê a extensão do contrato por mais 30 anos, em troca de R$ 29 bilhões em investimentos e outorgas, tem sido alvo de críticas no governo e corre o risco de não sair.

Ferrovia no Estado

> Trecho da ferrovia hoje concedida a VLI passa pelo Espírito Santo, incluindo a antiga Estrada de Ferro Leopoldina.

> Partes dessa ferrovia, que hoje estão desativadas, devem ser aproveitadas no trecho sul do projeto da Estrada de Ferro 118 (EF-118), que vai ligar o Estado ao Rio de Janeiro.

> A FCA também tem importância para o Estado, por conta da obra do Contorno da Serra do Tigre, em Minas Gerais, considerada estratégica para o transporte de cargas entre o Centro-Oeste e o território capixaba, reduzindo o tempo de viagem, além de facilitar a conexão com a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).

Fonte: Valor Econômico e pesquisa AT.

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