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Economia

Vale a pena investir em moeda digital?

Especialistas dizem que sim apenas para quem é “investidor agressivo e arrojado”, e que entende o conceito do mercado cripto


Imagem ilustrativa da imagem Vale a pena investir em moeda digital?
Símbolo do bitcoin, que vive processo de redução da mineração: expectativa de valorização, mas com riscos |  Foto: Divulgação

Investir em moedas digitais pode parecer uma tarefa simples para alguns, mas nem todos estão familiarizados com as plataformas de negociação. Esse mercado chama atenção não só de quem está começando e aprendendo a aplicar seu dinheiro, mas também de investidores mais experientes.

As fortes oscilações desse mercado, porém, fazem do bitcoin e outras moedas digitais ativos altamente voláteis e que podem gerar desconfiança de quem quer investir em criptomoedas.

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Mas o número de investidores é expressivo. No Espírito Santo, por exemplo, cerca de 200 mil tem algo em criptomoedas, sendo que cerca de 80 mil já compraram R$ 5 mil ou mais, segundo estimativa do especialista em finanças e chefe da mesa de renda variável da Valor Investimentos, Pedro Lang.

Para Virgílio Lage, especialista da Valor Investimentos, vale a pena comprar e investir em moedas digitais, que é um “investidor agressivo e arrojado”, que entende o conceito do Bitcoin, e o motivo da importância da tecnologia blockchain — é um grande banco de dados compartilhado que registra as transações dos usuários.

“É um ativo de maior volatilidade, maior risco do que a média do mercado em geral. É de renda variável e tem que se encarar dessa maneira, para quem têm perfil de investimento agressivo e eles vão ter investimento mais longo, para uma parcela pequena do portfólio”, concordou Lang.

E completou: “É um ativo de risco, que muito possivelmente vai bem, num cenário em que as coisas vão bem”.

Na última semana, ocorreu o halving — expressão em inglês para “dividir pela metade” —, forma de a mineração diminuir aos poucos, limitando a oferta do ativo e favorecendo sua valorização. E aconteceu num momento em que a demanda por bitcoin está em forte alta.

“É uma diminuição bem agressiva na oferta da moeda. É uma mudança no número de moedas que entram em circulação a cada momento, porque agora cada vez menos entram bitcoins em circulação, justamente porque o algoritmo ele recompensa menos os mineradores a partir de agora”, disse Lang.


Saiba mais

As moedas digitais

As criptomoedas são um tipo de moeda digital criada para funcionar de forma independente, sem o controle operacional de instituições financeiras e governos.

Elas utilizam a tecnologia do blockchain, que substitui o operacional dos bancos por um protocolo computacional de registro das transações.

O sistema pode funcionar de forma centralizada ou descentralizada. No primeiro caso, os servidores e as regras são controlados por uma empresa criadora de moedas digitais, atuando como autoridade central.

Já as decentralizadas atuam em redes na internet. Na prática, usuários emprestam o poder computacional para realizar essas operações de registro em troca de uma fração da criptomoeda, estabelecida pelo próprio protocolo.

Mais de 80 mil já compraram R$ 5 mil ou mais das chamadas criptomoedas. Ao todo são cerca de 200 mil investidores no Estado.

Quais são as principais criptomoedas?

As principais moedas digitais são bitcoin, ethereum, dogecoin, binance Coin, ripple e litecoin, por exemplo.

Como investir em criptomoedas?

Uma das formas de se investir neste mercado é por meio de corretoras especializadas em criptomoedas, também conhecidas como “exchanges”.

Estas entidades atuam como uma plataforma responsável para aproximar vendedores e compradores. Através delas, é possível comprar o ativo. O mecanismo é similar à compra e venda de ações.

Para investidores que estão iniciando agora neste mercado e querem saber como investir em criptomoedas, a orientação é que seja escolhida uma corretora com bom histórico e reputação, a fim de se proteger de possíveis transtornos. Ele também sugere que os investidores realizem backups periódicos para salvar seus ativos.

Qual é o valor mínimo para investir em criptomoedas?

Na modalidade Peer-to-peer (P2P), que na tradução para o português, significa ponto a ponto, não há valor mínimo de investimento. No caso das corretoras, existe um deposito mínimo necessário, variando de empresa para empresa.

Negociação na Bolsa

Uma novidade é o futuro de Bitcoin (BIT) lançado pela B3, que registrou a negociação de 7,4 mil contratos no primeiro dia de operação, que ocorreu na última semana. Além dos negócios concretizados, o produto recebeu cerca de 111 mil ordens de compra ou venda em tela.

O contrato disponibilizado na B3 tem vencimento mensal e valor de 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais. A liquidação é exclusivamente financeira, ou seja, não há compra e venda de criptomoedas. Os resultados ocorrem sobre a variação de preço do Bitcoin.

Halving

De quatro em quatro anos, acontece o “halving” do bitcoin.

Halving é a expressão em inglês para “dividir pela metade”. Quando acontece um halving, a remuneração de quem minera bitcoins é dividida ao meio, como uma forma de controlar a quantidade da criptomoeda em circulação.

A mineração é a única forma pela qual novos bitcoins são colocados em circulação. O trabalho do minerador é encontrar e validar as informações das transações com bitcoin. Isso serve para manter a segurança da rede.

Fonte: Especialistas consultados, CNN e Agência Globo.


110 mil transações no 1ª dia na Bolsa

No primeiro dia de negociação na Bolsa brasileira, foram registrados 7,4 mil contratos futuros de Bitcoin (BIT) e 111 mil ordens de compra ou venda. O instrumento é uma forma alternativa de investir na criptomoeda, ao invés de comprar uma fração dela ou aplicar em um Exchange Traded Funds (ETFs) de Bitcoin (fundos da Bolsa que tentam acompanhar o valor).

Por meio dessa nova aplicação, os investidores negociam com base na expectativa de preço do Bitcoin em uma data futura. A liquidação é exclusivamente financeira, ou seja, em reais, sem compra e venda de criptomoedas.

Segundo a B3, o contrato tem valor de 0,1 Bitcoin, o que equivale a 10% do valor da moeda digital em reais, sendo usado como referência o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC).

Para o analista Alex Carvalho, os contratos futuros podem atrair novos investidores para o universo de criptoativos, já que é possível começar a operar com R$ 100.

No mercado futuro, há o pagamento de ajustes diários até o dia do vencimento. Aqueles que não zerarem suas posições até o fim do pregão — às 18h30 — deverão depositar o equivalente a 50% do valor do contrato como garantia.

Se um investidor comprar um contrato futuro de Bitcoin a R$ 30 mil e ele subir para R$ 40 mil, o investidor vai receber os R$ 10 mil. Mas se o valor cair para R$ 35 mil, o aplicador deverá arcar com a diferença (R$ 5 mil). O processo se repete diariamente até o vencimento do contrato.

“A gente orienta tomar cuidado com a reserva de emergência, ter investimentos também seguros, de renda fixa, para proteger o patrimônio. A exposição máxima para o contrato futuro de Bitcoin não deve superar 10%”, aconselha.

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