Sindicato pede para supermercados não abrirem aos domingos no ES
Sindicomerciários pede auxílio-alimentação e o fim do trabalho no 1º dia da semana, com exceção para o período do verão

O Sindicato dos Comerciários do Espírito Santo (Sindicomerciários-ES) reivindica a inclusão, na próxima convenção coletiva da categoria, do fim do trabalho aos domingos nos supermercados, com exceção do verão.
A reportagem completa está disponível na edição do jornal A Tribuna desta sexta-feira (17). Presidente do sindicato, Rodrigo Rocha explica que o principal pedido da categoria é o tíquete-alimentação a todos os profissionais, mas que o descanso aos domingos está incluso nas demandas.
Ele explica que a questão dos domingos está concentrada nos municípios da Grande Vitória, em Cachoeiro de Itapemirim e em cidades litorâneas, e que na maioria das outras cidades capixabas o comércio já não funciona aos domingos, devido a um acordo entre o sindicato e os representantes dos empregadores locais.
“Todo ano fazemos reuniões com os trabalhadores em todo o Estado, onde nos é solicitado que negociemos o tema com a classe empresarial. Em sua maior parte, o problema se concentra na Grande Vitória, e estamos conversando com representantes patronais para chegar a uma proposta viável para que a pauta do tíquete e a dos domingos sejam atendidas”.
A não abertura de supermercados aos domingos no Espírito Santo já foi uma realidade. Uma convenção coletiva criada em 2008 entre o Sindicomerciários e a Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES) proibiu que empregados de supermercados trabalhassem aos domingos, exceto no caso de empresas familiares, onde os sócios trabalhem.
A medida começou a valer no dia 1º de janeiro de 2009 e durou até 2018, tornando o Espírito Santo um dos poucos estados onde supermercados ficavam fechados aos domingos.
Em 2018, após pressão dos consumidores, uma nova convenção coletiva permitiu a retomada do funcionamento aos domingos.
Oficialmente, a Associação dos Supermercados Capixabas (Acaps) não se manifestou, mas o superintendente da associação, Hélio Schneider, admitiu que o tema está sendo discutido e que uma reunião seria realizada ontem para tratar do tema.
A Fecomércio também foi procurada, mas não se pronunciou sobre o assunto. A reportagem também procurou contato com algumas empresas do setor — como Carrefour, Assaí e Grupo Coutinho —, que informaram que não iriam se manifestar.
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