Produção de café no ES deve aumentar em até 50%, estima governo
Espírito Santo é o terceiro maior produtor de café arábica no Brasil
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Terceiro maior produtor de café arábica no Brasil, o Espírito Santo deu início ao período de colheita do produto. No ano passado, foram produzidas pelos produtores capixabas 2,9 milhões de sacas de 60 quilos e, para este ano, a estimativa do governo estadual é de um aumento de 50% na produção, chegando a 4,3 milhões de sacas de grão de café.
O período de colheita da safra foi aberto com um evento realizado na segunda-feira (27), em Marechal Floriano, na região Serrana do Espírito Santo. O governador Renato Casagrande participou da atividade.
“A cafeicultura é muito representativa para os capixabas, além de ter uma grande significância na economia do Espírito Santo. O Governo tem compromisso com os agricultores, por isso estamos realizando o maior investimento da história nessa área. São obras de calçamento rural e infraestrutura no campo. Estamos liderando ainda uma mudança na cafeicultura do nosso Estado por meio do Incaper [Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural]”, lembrou o governador.
Durante o evento, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) apresentou uma palestra sobre “Cafeicultura Sustentável”.
O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, destacou que uma das metas do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do ES é chegar a 35 mil propriedades, com um currículo mínimo de sustentabilidade.
Bergoli também frisou que o Estado tem apresentado crescimento em negócios no campo. “Crescemos 71% em exportações do agronegócio, principalmente devido a nossa cafeicultura. No crédito rural, vamos encerrar o ano safra com mais de R$ 7 bilhões aplicados. No ano anterior, foi um pouco mais de R$ 5 bilhões, então parabéns aos nossos agricultores, cafeicultores, que fazem essa excelência que é a nossa agropecuária capixaba.”
O diretor-geral do Incaper, Franco Fiorot, ressaltou que o instituto tem apoiado o processo de renovação do parque de café arábica no Estado, por meio da indicação de novas cultivares aos produtores.
"Em outubro, faremos uma nova recomendação de variedades mais produtivas e resistentes. Também estamos intensificando a assistência para as propriedades se adequarem aos critérios de sustentabilidade, com o projeto Cafeicultura Sustentável. Além de propiciar avanços socioambientais e econômicos na atividade, esse é um trabalho estratégico para que o café capixaba ganhe competitividade nos exigentes mercados internacionais”, adiantou.
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