Petroleira inicia operação no ES no 2º semestre
Com a Prio, a previsão é movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões em royalties para o Estado e os municípios nos próximos cinco anos
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A petroleira Prio (antiga PetroRio) pretende começar a produzir petróleo no pré-sal capixaba, na Bacia de Campos, no terceiro trimestre deste ano. Com a produção no campo Wahoo, o pagamento em royalties para o Espírito Santo e os municípios próximos ao campo deve chegar a R$ 2,5 bilhões em cinco anos.
Para o projeto, serão investidos R$ 4,5 bilhões e a expectativa é de que a produção chegue a 40 mil barris por dia, com a criação de centenas de empregos, de acordo com a empresa. Especializada em campos maduros, a Prio vai fazer a exploração por meio da interligação do campo Wahoo à estrutura em operação no campo de Frade.
Na prática, será instalado uma interligação por dutos submarinos de 32 Km conectando os poços de Wahoo à Unidades Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de petróleo e Gás (FPSO) Frade.
O diretor e vice-presidente do Conselho de Administração da empresa, Emiliano Gomes, e o gerente executivo Jean Calvi apresentaram o projeto ontem na Federação das Indústrias dos Estado (Findes), em Vitória.
“Sem a estrutura do FPSO Frade, o empreendimento seria inviável economicamente”, detalhou Calvi. Já o diretor da empresa ressaltou que está atento às oportunidades. “Se tiver qualquer ativo que faça sentido dentro do nosso portfólio, a gente vai olhar”.
Segundo a empresa, falta mão de obra capacitada no País, por exemplo, para fazer a inspeção da qualidade de equipamento utilizados nesse tipo de interligação. Um conhecimento que estão trazendo de fora. Além disso, identificaram a carência de profissionais da metalmecânica.
A empresa veio em busca de fornecedores locais que possam ajudar a desenvolver equipamentos para garantir o escoamento de óleo e gás que serão produzidos. Os interessados podem entrar em contato com a empresa pelo e-mail: [email protected].
Para começar a produzir, a petroleira aguarda a licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Presidente da Findes, Cris Samorini diz que, desde o momento em que a empresa sinalizou os investimentos até agora, já foram mais de R$ 800 milhões em contratos firmados com outras empresas no Estado.
Produção chega a 40 mil barris por dia
Petroleira
Maior petroleira privada do Brasil, a Prio é pioneira na recuperação do aumento da vida útil de campos em produção.
Para a produção no campo Wahoo, que fica no extremo sul do mar do Espírito Santo, na Bacia de Campos, a empresa vai investir R$ 4,5 bilhões.
No local, há poços perfurados que comprovam que há petróleo. Contudo, a operadora anterior não chegou a produzir, já que o projeto utilizado inviabilizou o processo. O óleo a ser explorado tem baixa viscosidade com gás associado.
Investimentos
Dos R$ 4,5 bilhões de investimentos, R$ 860 milhões foram destinados em contratos firmados com empresas no Estado.
A empresa apontou alguns parceiros e o impacto estimado do próprio investimento para esses fornecedores de produtos ou serviços:
Companhia Portuária Vila Velha (CPVV) – serviços, com impacto estimado de R$ 5 milhões.
TechnipFMC – serviços, com impacto de R$ 25 milhões
Shawcor – revestimento, com impacto de R$ 75 milhões.
Produção e emprego
A expectativa é de que a produção chegue a 40 mil barris por dia.
Já em relação ao gás, a empresa explicou que é preciso começar a produção para entender o quanto de gás vai ter associado.
As operações da empresa vão criar centenas de empregos no Estado. As empresas contratadas já estão criando oportunidades.
A Prio, contudo, ainda não informou o número total de vagas que o projeto deve criar.
Quem tem interesse em trabalhar diretamente na empresa pode entrar em contato pelo site prio3.com.br
Royalties e interligação
Com a produção no campo Wahoo, o pagamento em royalties para o Espírito Santo e os municípios próximos ao campo deve chegar a R$ 2,5 bilhões em cinco anos.
Para exploração do campo, a Prio vai instalar o tieback submarino de 32 km, que vai conectar os poços do campo de petróleo ao FPSO Frade.
A empresa petroleira está trazendo fornecedores e mão de obra de fora do País, que tem experiência nesse tipo de projeto.
Além disso, também vai precisar de fornecedores e mão de obra local para trabalhar na iniciativa.
Fonte: Prio e Findes.
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