Passagem de avião a R$ 200 em 12 parcelas
Programa para oferecer viagens populares a aposentados do INSS, servidores e estudantes vai ter pagamento com desconto em folha
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O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, voltou a prometer ontem um programa de passagens aéreas a R$ 200 para aposentados do INSS, servidores e estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).
O programa é chamado pelo ministro de Voa Brasil, mas ele não falou em datas para lançamento.
França afirmou ontem que a iniciativa não vai envolver subsídio federal. Será feito no formato de consignado, com desconto direto na folha de pagamento. Um banco público intermediará a compra.
Segundo o ministro, a previsão é de que o programa funcione da seguinte forma: o aposentado, servidor público ou estudante do Fies compra a passagem por R$ 200 o trecho, e paga em até 12 vezes.
A proposta prevê que o banco público – Caixa ou Banco do Brasil – pague a passagem à empresa aérea e desconte direto em folha o valor da prestação. O limite de compra seria de quatro passagens por ano, e elas só poderiam ser adquiridas para viagens de fevereiro a junho, agosto e novembro.
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O objetivo, segundo França, é fazer com que mais brasileiros passem a viajar de avião. “As aéreas voam com 21% dos assentos vazios. O objetivo é que a gente consiga preencher esses assentos incentivando pessoas a voar”.
O ministro também disse que a taxa de embarque não pode ser de “54 reais”. França deu como ideia reverter parte do valor em consumo no próprio aeroporto.
Consignado deve ter juros de 1,99%
Governo e bancos se aproximam de um acordo para fechar a nova taxa de juros para o consignado dos aposentados.
Segundo interlocutores que participam das discussões, a taxa com desconto em folha deve subir de 1,7% para 1,99%, e a do cartão consignado, de 2,62% para 2,91%. Há 12 dias os empréstimos estão suspensos.
O percentual deve ser apresentado hoje ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).
Segundo técnicos a par das discussões, os bancos mantém a proposta de 2,01%, mas admitem que serão voto vencido na reunião do colegiado.
O governo tem maioria no Conselho, 12 votos dos 15 integrantes.
O novo limite, contudo, é considerado razoável, considerando que o teto atual de 1,70% ao mês.
Também ficará ligeiramente acima de 1,95%, última proposta do Executivo.
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