Em defesa da exploração do petróleo
A exploração de petróleo na margem equatorial brasileira pode impulsionar a economia do País, criando emprego e renda para a população
Escute essa reportagem
A RedePetro ES, associação que representa mais de 80 empresas fornecedoras capixabas de bens e serviços para o setor de óleo e gás, veio a público manifestar apoio à exploração de petróleo na margem equatorial brasileira por entender que esta é uma oportunidade histórica para o Brasil expandir sua produção de petróleo e aumentar sua posição no mercado internacional.
A margem equatorial fica no Norte do País, entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte.
Leia mais sobre Opinião Econômica aqui
O assunto está em discussão no mercado de óleo e gás nos últimos dias, após a negativa do Ibama ao pedido da Petrobras para emissão da licença ambiental para perfuração de um poço no bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas.
A exploração de petróleo na margem equatorial brasileira pode impulsionar a economia do País, criando emprego e renda para a população.
Diversas instituições de classe Brasil afora se manifestaram contra a decisão do Ibama. E nós, aqui no Espírito Santo, também repudiamos.
Sabemos que a exploração de petróleo é um tema controverso, mas acreditamos que é possível conciliar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico.
As empresas capixabas e brasileiras estão comprometidas em adotar práticas sustentáveis e mitigar os impactos ambientais da exploração de petróleo.
Além disso, a margem equatorial brasileira é uma das áreas mais ricas em recursos naturais do planeta.
Leia mais
Site da Receita sai do ar no dia de consulta ao 1º lote de restituições do IR
Receita abre consulta ao primeiro lote de restituição do IR 2023
É uma responsabilidade do Brasil, enquanto detentor desses recursos, explorá-los de forma responsável e usar os lucros para beneficiar a população.
A Petrobras já demonstrou que tem capacidade técnica para garantir operações seguras em áreas ambientalmente sensíveis, somos o País líder em exploração em águas profundas, que está extraindo óleo do pré-sal com maestria, uma riqueza que tem gerado recursos e dividendos ao País.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sabe da necessidade de ampliação das reservas de óleo e gás e de torná-las produtivas. O pré-sal hoje representa mais de 75% da produção da companhia, foi e é muito importante para o Brasil.
Mas é finito, e apresentará um declínio significativo em sua produção a partir de 2028.
A exploração da margem equatorial é uma necessidade imediata, e postergar a sua exploração agora é tornar o Brasil importador de petróleo em 2030, quando entrariam em produção os primeiros poços nessa importante região com geração de reservatórios similares a seu irmão consolidado pré-sal.
A quem opine que a continuidade da proibição pelo Ibama da exploração da margem equatorial seja considerada o começo do fim da Petrobras.
Mas não sejamos tão pessimistas, porque temos convicção de que o bom senso prevalecerá.
Rafaele Cè é presidente da RedePetro ES.
Leia mais
Câmara aprova texto-base do arcabouço fiscal por 372 votos contra 108
Golpistas usam novas tecnologias e até clonam vozes para enganar vítimas
Comentários