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Economia

Golpistas usam novas tecnologias e até clonam vozes para enganar vítimas

Uma das artimanhas usadas por vigaristas para enganar vítimas é clonar voz de amigos e parentes para se passar por eles e pedir dinheiro


Imagem ilustrativa da imagem Golpistas usam novas tecnologias e até clonam vozes para enganar vítimas
Clonagem de voz: exposição nas redes sociais aumenta as chances de ter características usadas por bandidos |  Foto: Divulgação

Golpistas estão ampliando as formas de confundir e enganar vítimas. Agora, a nova forma de roubar dinheiro utiliza tecnologias complexas, até com Inteligência Artificial (IA), que clona vozes familiares para extorquir conhecidos. 

O golpe da vez utiliza aplicativos para manipular a voz, a respiração, o tom de fala e vícios de linguagem, que geram frases que são enviadas por áudio ou ligação para pessoas que possam reconhecer os sons, como amigos e familiares. O objetivo é enganar e extorquir, o que  configura crime de estelionato.

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Luciano Raizer, presidente da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) e pós-doutor em Indústria 4.0, explica que a Inteligência Artificial é uma sequência de dados de programação, o que, de maneira simples, quer dizer que a tecnologia usa uma massa de dados para formar um padrão de comportamento.

“Todos os aplicativos consomem nossos dados e utilizam essas informações para aprimorar os serviços, esse compilado pode ser usado para o bem ou para o mau, depende de quem opera a tecnologia”. 

Para Raizer, a utilização desses dados requer um nível de conhecimento alto. 

Arthur Igreja, fundador de uma empresa de inovação, afirma que esse tipo de golpe tem mais chances de ser aplicado em pessoas que se expõem nas redes sociais. “O que a IA vai fazer é imitar a voz de uma pessoa, para isso, quanto mais material disponível, melhor é a clonagem”. 

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Ele afirma que já há simuladores disponíveis, dos mais básicos aos mais avançados. “Há programas que, com três segundos, conseguem criar uma identidade, mas não são capazes de captar alguns aspectos da voz, vícios de linguagem e pequenas sutilezas, mas há aqueles que em 15 minutos tornam-se assustadores”.

Advogado especialista em combater crimes cibernéticos, Leonel Piovezan afirma que não há como fugir da utilização indevida da inteligência artificial. “Essa manipulação de áudios não é algo novo para a IA”, afirma. 

“A dica mais eficaz é a criação de uma palavra-chave entre os amigos mais chegados e familiares, ou seja, combinar uma palavra de segurança para ser usada toda vez que o assunto envolver finanças, para identificar se é golpe ou não”, diz Piovezan.

A ação, que é crime de estelionato, deve ser registrada na Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações (Defa), por meio de um Boletim de Ocorrência.

Bancos alertam para a fraude da mão fantasma

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que golpistas utilizam a manipulação psicológica do usuário e falsas urgências para conseguir informações confidenciais, como senhas, números de cartões e transações. 

Dentre as fraudes aplicadas em nome de bancos, a Federação cita o golpe do acesso remoto, também conhecido como golpe da mão fantasma. O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco, com a promessa de resolver problemas, o golpista utiliza um link para acessar o celular da vítima, roubar informações e dinheiro. 

“Sempre que pessoas aparecerem pedindo dinheiro ou dados por aplicativos de mensagem, a desconfiança deve ser imediata”, alerta a Federação.

Luciano Raizer, presidente da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (Fest) chama atenção para links suspeitos. 

“O endereço pode ser consultado na internet para evitar que um click dê acesso a um falsário”. 

O especialista orienta que o assunto de e-mails e mensagens sejam checados antes de validar ou repassar informações. O cliente deve notificar imediatamente o banco em casos suspeitos.


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Caí no golpe 

O que fazer

Quem caí no golpe deve registrar um boletim de ocorrência. 

Nos casos em que o golpe envolva um banco, a orientação é que a vítima notifique a instituição financeira do ocorrido.

Assim, medidas adicionais de segurança serão adotadas, como bloqueio do aplicativo e da senha.

Há também a possibilidade do banco recuperar o dinheiro junto ao destino. Sobre ressarcimento, cada instituição financeira tem sua própria política de análise e devolução, considerando as evidências.

Federação dos bancos 

O banco nunca liga para o cliente pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular.

Também não liga pedindo senha, número do cartão, transferência ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta.

Fonte: Federação Brasileira de Bancos

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