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Economia

Nova indústria química vai abrir 500 vagas de emprego no ES

Empreendimento será em Presidente Kennedy e deverá produzir energia e combustíveis, como amônia e nitrogênio


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Imagem ilustrativa da imagem Nova indústria química vai abrir 500 vagas de emprego no ES
Planta do Porto Central, em Presidente Kennedy, onde empresa canadense AmmPower vai instalar fábrica. |  Foto: © Divulgação

A empresa canadense AmmPower vai anunciar instalação de  uma indústria química no futuro Porto Central, a ser instalado em Presidente Kennedy. 

José Maria de Novaes, presidente do Conselho de Administração do porto, disse que a empresa é apenas uma das que se instalarão no local. Outras companhias têm memorando de entendimento assinado para ocupar a área do porto. 

O investimento canadense vai criar, pelo menos, 500 empregos diretos. Novaes chegou a estimar “milhares” de empregos, mas, posteriormente, precisou com “pelo menos 500”. O número exato será definido em agenda com autoridades do Estado para tratar do tema. 

O encontro pode ser realizado na próxima semana e está sendo viabilizado junto ao governo estadual. Novaes explicou que a mesma indústria poderá produzir amônia ou hidrogênio.  As substâncias  podem ser usadas, por exemplo, pela indústria naval: “Os dois são combustíveis. A amônia é mais fácil de armazenar e também pode ser utilizada como fertilizante.”

A empresa, segundo José Maria, está estudando a legislação e o mercado brasileiro, além da viabilidade técnica e econômica do empreendimento. E vai atrair outro projeto de empresa parceira, que fará geração de energia eólica.

“Uma das variáveis importantes é a geração eólica offshore (dos ventos do alto-mar)”, frisou.

Essa energia eólica offshore vai ser um importante passo, já que, para produzir amônia, há um alto  consumo de energia.  

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Para o início das obras do Porto Central  estão sendo buscados recursos junto a instituições financeiras. O projeto está dividido em duas fases. A primeira envolve a infraestrutura como dragagem do canal de acesso, quebra-mar, berço de atracação para os navios de petróleo e seus derivados (gasolina e diesel) e gás natural liquefeito. 

O investimento é de R$ 2,5 bilhões, com criação de 1.700 empregos diretos. Já a segunda fase vem com a chegada da ferrovia. “Precisamos da confirmação do trecho de Anchieta até Presidente Kennedy. Ela cria outras oportunidades”, explicou  José Maria . 

Nessa fase, será construído o  terminal de cargas sólidas, que envolve grãos e minerais, por exemplo, com 3 mil vagas e custo de R$ 3 bilhões.

Geração diversa de energia

Termelétricas e infraestrutura para geração de energia eólica a partir dos ventos no alto-mar e energia solar estão entre os projetos que serão desenvolvidos no Porto Central. 

Com isso, está em fase de licenciamento um projeto de termelétricas que ficarão dentro do porto. Serão seis usinas dentro do empreendimento e duas fora, mas próximas. 

A expectativa é terminar o licenciamento até junho deste ano para estarem habilitados para participar de leilão, segundo José Maria de Novaes, presidente do Conselho de Administração do porto. 

“Quando você ganha o leilão, você tem um prazo para construção das termelétricas. Nesse período, tem tempo hábil para construir”.

Já existem também projetos de  geração de energia eólica offshore, com torres que ficarão posicionadas no mar, a 25 km da costa, e um cabo vai trazer essa energia para  terra. “Para produzir essas torres, tem que ter estrutura portuária. No Porto Central, está em projeto uma área para fazer a instalação das torres eólicas offshore”.

Na prática, as empresas interessadas na produção desse tipo de energia vão ter que desenvolver a engenharia, vender a energia e depois contratar o porto para fazer essa estrutura para elas.

Além disso, também faz parte do projeto a geração de energia solar. A previsão é de gerar até 30Mw para  atender aos clientes do Porto.


ENTENDA O PROJETO


Profundida de 25 metros

Porto Central

O complexo industrial portuário foi projetado para ser construído   em uma área de aproximadamente 2.000 hectares, em Presidente Kennedy, no Sul do Estado.

O empreendimento de   águas profundas, com até 25 metros de profundidade, será  capaz de receber navios de grande calado e trata-se de uma iniciativa da rede privada. 

Nele também haverá um polo de geração de energia. Esse polo  vai servir para atender não só às necessidades do Espírito Santo, como também contribuir com a rede nacional.

Estágio atual

O Porto está Em busca de recursos junto a instituições financeiras para realização da obra. 

O Porto pretende atender os maiores players do mercado de óleo e gás do País, em atividades como: tancagem de granel líquido, terminal de transferência de petróleo cru, terminal de descarga e regaseificação de GNL, importação e distribuição de derivados de petróleo.

A realização da obra será dividida em duas fases. 

Fase 1

Trata-se da  construção da infraestrutura comum, como  canal de acesso, quebra-mar, berço de atracação para os navios de petróleo e seus derivados (gasolina e diesel) e gás natural liquefeito. O valor do investimento é  estimado em R$ 2.5 bilhões, com criação de 1.700  empregos.

Fase 2

Seria executada a partir da confirmação do investimento na ferrovia, especificamente no  trecho de Anchieta até Presidente Kennedy, já que a mesma criaria novas oportunidades.  

Nessa fase será construído o  terminal de cargas sólidas, que envolve grãos, minerais, carros e contêiner,  por exemplo. Serão criados 3 mil empregos e o custo previsto é de R$ 3 bilhões.

Empresa canadense 

A empresa canadense AmmPower pretende  instalar uma indústria química no futuro Porto Central, em Presidente Kennedy.  O empreendimento  deve criar  pelo menos 500   empregos diretos.

Fonte: José Maria de Novaes, presidente do Conselho de Administração do Porto Central.

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