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Economia

Maioria dos donos aprova carro elétrico

Donos há pelo menos um ano dizem que o maior problema dos veículos é a falta de infraestrutura para recarregá-los


Imagem ilustrativa da imagem Maioria dos donos aprova carro elétrico
A engenheira especialista em carros elétricos Aline Gonçalves Santos, de 37 anos, destaca as vantagens desse tipo de veículo: necessidade de revisão a partir de 20 mil km rodados, poucos itens que precisam de manutenção, ultra-silencioso, sem sujeira de graxa, sem emissão de poluição, econômico e escolha de onde e como recarregar. A engenheira comprou o Dolphin Mini este ano, mas tem experiência com elétricos desde 2018. Ele tem autonomia de 280km pelo Inmetro, mas está fazendo até 380km e sendo carregado duas vezes na semana. Com o carregador rápido DC 30kW (foto), e necessário 1h para carregar 80% da bateria. A desvantagem do elétrico para ela é a falta de infraestrutura de recarga para viagens longas. |  Foto: Fábio Nunes/ AT

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela J.D. Power apontou que 48% dos novos donos de carros elétricos consideram comprar um híbrido plug-in no futuro e 19% retornariam ao carro à combustão.

No Espírito Santo, a reportagem conversou com oito donos de veículos elétricos, há pelo menos um ano, para saber a opinião deles. Durante o levantamento, a maioria aprovou os modelos.

Quando questionados se trocariam o carro elétrico por um híbrido ou a combustão, quatro proprietários disseram que não trocariam, dois contaram que têm o carro elétrico e o híbrido, e um trocou o elétrico pelo híbrido.

Apenas um dos entrevistados disse que trocaria o elétrico por um carro a combustão.

Já as desvantagens apontadas por eles não são dos carros, mas sobre a falta de uma estrutura de pontos de recarga que ofereça segurança para viagens de maior deslocamento. Entre os entrevistados, aqueles que fazem viagens mais longas recorreram a ter também um híbrido plug-in.

O diretor de veículos leves e membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira dos Veículos Elétricos (ABVE) Thiago Sugahara explicou a diferença.

Os carros híbridos, segundo ele, são aqueles que têm o motor à combustão e o motor elétrico. Na prática, o motor à combustão que recarrega a bateria e aciona o motor elétrico para colocar o carro em movimento.

O híbrido plug-in tem o motor elétrico e o motor à combustão, mas a bateria tem capacidade de carga maior e a possibilidade de ser recarregada em uma fonte externa, permitindo rodar maiores distâncias. Já o 100% elétrico não tem motor à combustão.

No processo de produção, segundo ele, os automóveis eletrificados (híbrido, híbrido plug-in e elétrico) emitem mais poluentes que o carro à combustão, já que a produção de baterias exige métodos de extração de matérias que são poluentes. Contudo, com três anos de uso eles se equiparam e a partir daí o elétrico é muito mais sustentável.

No Brasil existem cerca de 8.800 carregadores instalados por diversas empresas. A maioria é lento, o que significa que demora de 6 horas a 8 horas para carregar. Já os carregadores rápidos conseguem recarregar 80% da bateria em até 30 minutos. “Há empresas interessadas em ampliar esse tipo de serviço”, frisou Sugahara.

Saiba mais

Contribuição com o meio ambiente

Imagem ilustrativa da imagem Maioria dos donos aprova carro elétrico

O empresário Eduardo Endlich Cardoso, de 49 anos, comprou em julho do ano passado um Dolphin, com autonomia de 405 km. Ficou com ele três meses e rodou 9 mil km. Satisfeito com o elétrico, fez um upgrade para um Yuan Plus com o qual já rodou 26 mil km. O automóvel tem autonomia para 480 km. Como vantagens que viu no elétrico em um ano de experiência, ele destaca a tecnologia, conforto, segurança, garantia e econômica. Já desvantagens, não vê.

Ele não trocaria por um carro à combustão e nem por um híbrido. “Aprovo 100% o veículo elétrico , sou a favor de energia renovável, tenho usina de energia solar, então praticamente não gasto nada com as minhas recargas e ainda contribuo com o meio ambiente, não emitindo gases e poluição. Sem contar com a potência dos carros e não existir praticamente manutenção nestes veículos.”

Mais eficiente e confiável

Imagem ilustrativa da imagem Maioria dos donos aprova carro elétrico
|  Foto: Fábio Nunes/ AT

Em 2017, o administrador Leonardo Leite Basoni, de 44 anos, comprou um BMW i3. Atualmente está no seu segundo i3, agora modelo 2019. “Ele tem uma autonomia média de 330 km, mas varia muito em relação ao 'peso do pé' do motorista”, observou. Ele carrega o automóvel de duas em duas semanas.

Com placas fotovoltaicas em sua residência, considera a liberdade uma das principais vantagens. Além da manutenção mais barata, não tem óleo para trocar, água pra completar. A quantidade de peças móveis é muito menor. “É um veículo muito mais eficiente e confiável”, avalia.

Embora em 2017 tenha pensado em ter um híbrido, atualmente não trocaria. A infraestrutura, segundo ele, está melhorando. “Contamos com carregadores rápidos nas principais estradas do País. Temos um corredor elétrico Sudeste-Sul e em todo o Nordeste”, destacou. Para ele, o veículo elétrico está aprovado. “É hora de deixar o passado com os veículos poluentes e pouco eficientes para modelos mais sustentáveis”.

Os números

- 8.800 É o número de carregadores de carros eletrificados no Brasil

- 18% É a atual alíquota de importação de carros eletrificados no país. Ela vai subir no ano que vem.

- 30 minutos é o tempo que pode levar uma recarga com o carregador rápido

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