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Economia

Itaú faz reserva para 100% de calote das Americanas

Presidente do banco afirmou que o caso da varejista não vai dificultar acesso a crédito para empresas


O Itaú Unibanco anunciou alta de 14,5% no lucro do último ano. O resultado subiu de R$ 26,8 bilhões em 2021 para R$ 30,7 bilhões em 2022. Contudo, devido ao caso da Americanas, houve uma queda de 5,1% dos lucros da empresa quando comparados o quarto trimestre de 2022, com o terceiro trimestre do mesmo ano. O número foi de R$ 7,7 bilhões no quarto trimestre. Caso não houvesse o efeito Americanas, seria de 8,4 bilhões. 

Leia também: Dívida da Americanas de R$ 9,4 milhões com shoppings do ES

Entenda como fica o cashback Ame com a crise na Americanas

Sem citar o nome a varejista, o banco explicou que houve reforço na reserva para créditos de liquidação duvidosa para cobrir 100% da exposição, criando um impacto de R$ 719 milhões.

“Não teremos, no futuro, nenhum impacto negativo desse crédito, já que ele foi provisionado. Se a gente recuperar alguma coisa, é positivo”, explicou Milton Maluhy Filho, CEO do banco. 

Questionado sobre por qual motivo decidiu provisionar 100%,  ele explicou que a decisão foi tomada devido a recuperação judicial, as incertezas envolvendo o caso específico e a materialidade do impacto apurado.

“A gente achou prudente fazer o provisionamento de 100% e acompanhar a evolução, justamente para que não haja nos próximos trimestres qualquer impacto negativo de eventual piora no caso específico. A gente vai acompanhar, qualquer recuperação ao longo do tempo terá impacto positivo”, detalhou.

Ele disse ainda que esse caso não vai criar restrição de crédito para outras empresas. “Na nossa visão, trata-se de um caso isolado. Por ser um caso isolado, ele não tem efeito de contaminação”. E ressaltou: “Fraude não acontece de forma generalizada".

O banco não cita o nome da varejista por questões de sigilo bancário.

Entenda

Com uma dívida superior a R$ 40 bilhões, a varejista Americanas entrou em recuperação judicial, após informar inconsistências  de cerca de R$ 20 bilhões em lançamentos contábeis. O caso ainda é repleto de uma série de perguntas não respondidas, que deixa os credores mais preocupados.

Leia mais: Falta de produtos na Americanas e dívida de R$ 47,9 bi

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