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Economia

INSS levaria 16 anos para acabar com fila

É o que diz a auditoria do Tribunal de Contas, que aponta falhas do instituto no processo de análise de recursos previdenciários


Imagem ilustrativa da imagem INSS levaria 16 anos para acabar com fila
Auditoria do TCU aponta falhas no processo de análise de recursos previdenciários |  Foto: A Tribuna

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou auditoria no processo de recursos administrativos previdenciários, em que atuam o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) e a Subsecretaria de Perícia Médica Federal (SPMF). 

O objetivo da fiscalização, realizada no primeiro semestre de 2021, foi avaliar a eficiência, a eficácia e a transparência no tratamento de recursos administrativos, tendo em vista o aumento da quantidade de casos e do tempo de resolução.

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De acordo com a auditoria, seriam necessários mais de 16 anos apenas para cumprir os 274.777 acórdãos do CRPS pendentes. Destaca, ainda, que a tendência da fila no CRPS é de crescimento relativamente rápido: em média, surgem 48.880 novos recursos por mês, ao passo que o Conselho julga, em média, 34.107 ações mensais. 

O TCU aponta que falta capacidade operacional aos órgãos, bem como procedimentos para monitorar a qualidade dos julgados. 

Foram identificadas, ainda, deficiências quanto à sistematização da jurisprudência pertinente e à transparência do processo. 

O principal efeito dos gargalos apontados é a desproteção dos direitos dos cidadãos, que normalmente dependem do benefício previdenciário para sustento próprio e da família.

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O relatório mostra que a duração total dos processos tem sido quase quatro vezes superior ao prazo máximo estipulado nas normas. Em razão do longo tempo de espera, os cidadãos acabam recorrendo ao Judiciário, aumentando o custo para o governo. 

“É preciso ter em mente que a demora na concessão de direitos legítimos precariza a cidadania diante da natureza alimentícia das verbas previdenciárias”, observa o ministro Aroldo Cedraz, relator do processo.

O TCU recomendou ao Ministério do Trabalho e ao INSS que adotem ações para uniformizar o entendimento em relação a jurisprudências já pacificadas. 

Ainda, o órgão disse ser preciso facilitar o acesso dos conselheiros às informações necessárias para análise conclusiva do recurso, aumentar o nível de transparência aos cidadãos sobre a fila de recursos e aprimorar a automatização das atividades.

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