X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Governo do ES prevê perda bilionária com Reforma Tributária

Casagrande já disse que é favorável ao aprimoramento do sistema tributário, mas pediu proteção aos estados


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Governo do ES prevê perda bilionária com Reforma Tributária
Dinheiro na mão: fim de incentivos fiscais usados para garantir desenvolvimento em regiões é uma preocupação |  Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O governo do Estado prevê perda de arrecadação de R$ 3,5 bilhões por ano para o Espírito Santo, com a reforma tributária. O assunto virou prioridade para o governador Renato Casagrande, que esteve em Brasília semana passada em busca de solução, inclusive em reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Republicanos).

Casagrande já disse que é favorável ao aprimoramento do sistema tributário, mas pediu proteção aos estados e indicou que a reforma, do jeito que está, acaba fortalecendo os entes mais ricos da Federação e prejudicando os mais pobres. 

Leia mais sobre Economia aqui

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que se debruça sobre o tema em busca de uma proposta de consenso para subsidiar os governadores nos debates junto ao Congresso. 

“O diálogo entre os entes federativos continua, com o objetivo de garantir que a reforma tributária respeite as diferenças regionais e seja fator indutor do desenvolvimento, sem comprometer a solidez fiscal e tributária do Estado”, informou em nota a Sefaz. 

O setor comercial do Estado também informou que apoia a “simplificação, modernização e desburocratização” do sistema tributário, mas manifestou preocupação com a manutenção dos incentivos fiscais, conforme informou a Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES). 

A Federação destacou que diante de tantos investimentos públicos e privados, a discussão sobre mecanismos de compensação fiscal precisa e deve ser cautelosa.  

Alessandro Rostagno, membro da Comissão Nacional de Direito Tributário do Conselho Federal da OAB  e Conselheiro Federal da OAB-ES disse que existe uma pluralidade de tratamentos fiscais diferenciados. 

Citou preocupação com o desenvolvimento regional, os benefícios fiscais, e as garantias constitucionais que envolvem o federalismo. 

“Os estados ainda têm dependência perante a Constituição federal de determinarem suas legislações sobre a circulação dos produtos e das mercadorias no que diz respeito ao ICMS, que vai ser extinto com a nova proposta.”

Segundo ele, isso pode caracterizar uma perda de arrecadação para os estados e municípios.

Membro da OAB vê perda para o setor de serviços

A reforma tributária vai ser muito prejudicial ao setor de serviços, segundo Alessandro Rostagno, advogado e membro da Comissão Nacional de Direito Tributário do Conselho Federal da OAB e Conselheiro Federal da OAB-ES.

Ele disse que isso passa a onerar quem precisa desse serviço e a advocacia.  No setor de serviços, incluindo a advocacia, que arca com o peso dos impostos é quem contrata o serviço.

“O prometido pela proposta é que o encargo pese agora sobre os ombros do prestador, que vai tomar o crédito sobre o imposto assumido, desde que o cliente seja uma empresa. Esse é o ponto de discussão. A maior parte dos clientes do setor de serviços são pessoas  comuns. O que não permite a tomada de crédito, de acordo com a nova proposta”, afirmou.

Melhora na economia e mais empregos, avalia indústria

A reforma tributária tem sido tratada como benéfica para a indústria. A Federação da Indústria do Espírito Santo (Findes) destacou sua importância.

“Sem a reforma, todos perdem. Por isso, chegou a hora de avançarmos nesse tema. Fazer a reforma é simplificar o sistema tributário, torná-lo mais transparente e isonômico. É gerar mais crescimento para o Espírito Santo e para o Brasil”, afirmou a presidente da Findes, Cris Samorini.

Ela destacou que, para se ter uma ideia, “com as novas regras, em 15 anos, poderemos ter um aumento de 12% no PIB  e 12 milhões de trabalhadores a mais no mercado. Além disso, será possível desonerar os investimentos e as exportações, ampliar a segurança jurídica, e tornar as nossas empresas e o País mais competitivos”.

Mudanças

Advogado e professor de Direito Tributário e Previdenciário, Gerson de Souza destacou que há a possibilidade de alteração no projeto.

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que atuação do Estado já resultou em vitórias, como a proposição de criação do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, incorporada à redação do texto da reforma que será apresentado e votado na Câmara dos Deputados.

“Os recursos do Fundo de Compensação – proposta apresentada pelo Espírito Santo – serão fundamentais para preservar a competitividade das empresas, com a manutenção dos benefícios fiscais convalidados até 2032”, disse a pasta por nota.

Leia mais

Reforma Tributária vai mexer com o bolso dos consumidores

Tradição na panela de barro

“Fazer arte com as mãos é maravilhoso”, diz artista plástica

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: