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Economia

Empresas investem e começam a operar novos empreendimentos no ES em 2025

Multinacional italiana é uma das novas empresas que vão começar a operar empreendimentos no Espírito Santo a partir de janeiro


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Imagem ilustrativa da imagem Empresas investem e começam a operar novos empreendimentos no ES em 2025
Galpão da Geofin: na Serra |  Foto: Divulgação / Geofin

Novas empresas, até mesmo multinacionais, poderão ter suas operações facilitadas no Espírito Santo em 2025. Com atividades na indústria química, distribuição, construção e agro, o grupo italiano Geofin está investindo em um novo negócio no Espírito Santo e tem a previsão de começar a operar a partir de janeiro.

A multinacional italiana – que está no Brasil desde 2008, após virar acionista majoritária da Nebrax, uma das maiores fornecedoras de insumos químicos para a indústria de rochas do Brasil – escolheu às margens do Contorno do Mestre Álvaro, na Serra, para instalar um novo espaço voltado para prestação de serviços logísticos, com um investimento de R$ 30 milhões.

Para além da armazenagem, o objetivo é oferecer um serviço de terceirização logística completo aos clientes.

Batizada de XNX, a nova empresa do grupo no Brasil conta com um galpão com 6 mil metros quadrados, que está em fase final de obras. No entanto, os projetos são bem mais amplos.

A área total disponível para os negócios é de 90 mil metros quadrados, sendo que 50 mil metros quadrados já estão com a terraplanagem pronta para receber construções, inclusive industriais.

Diogo Broetto, head de Estratégia e Marketing da Geofin América, explica que caso o cliente queira, será entregue uma operação completa, até mesmo com estudos sobre as oportunidades abertas pelos incentivos tributários.

"O nosso foco é trazer um tipo de serviço que atraia empresas de outros países que têm no seu radar operar no Brasil, mas não sabem lidar com as questões financeiras, jurídicas, tributárias do País, por exemplo. A nossa expectativa é atrair novos negócios de outros países para cá, o que impacta na geração de emprego e renda".

Operações de empresas brasileiras que desejam operar pelo Espírito Santo também terão possibilidades no portfólio de serviços da XNX.

Ele conta ainda que também será oferecido BTS (Built to Suit, contratos de locação de longa duração em que o imóvel é construído para atender o locatário), "modalidade na qual já estamos operando com galpões alugados para empresas no Civit", disse Diogo Broetto.

Em Linhares, no Norte do Estado, por exemplo, pelo menos quatro empresas vão iniciar a operação no ano que vem.

A Rancheiro, fabricante de alimentos de Goiás e beneficiadora de café do Centro-Oeste brasileiro, está construindo uma indústria no distrito de Bebedouro, em Linhares. A unidade, que terá uma linha completa de biscoitos, vai trabalhar, a princípio, com moagem de café.

A operação está prevista para iniciar em janeiro de 2025.

A fabricante de embalagens Tocantins está investindo na construção de um parque industrial em Linhares. A unidade ficará no distrito de Bebedouro.

A empresa, fundada em São Paulo e com três plantas em Minas Gerais (Cataguases, Camanducaia e Ponte Nova), é especialista em embalagens de papelão ondulado, chapas e papéis e tem previsão de começar a operar no início de 2025.

Com fabricação de embalagens metálicas, a Baston tem previsão é de entrar em operação no primeiro trimestre de 2025, em Linhares.

Conhecida como uma das 10 maiores indústrias de refrigeração do Brasil e líder na fabricação e comercialização de caixas térmicas profissionais, a Zero Grau deve começar a produção a partir do segundo semestre do ano que vem, em Linhares.

No caso de Linhares, as informações foram passadas pelo secretário de Desenvolvimento, Luiz Fernando Lorenzoni, que anunciou que os investimentos são bem maiores. Segundo ele, há outras empresas que estão se instalando na região, cujos nomes ainda não podem ser revelados.

"Temos indústrias de eletrodomésticos, máquinas e equipamentos pesados para a construção civil, faróis para indústria automotiva que também estão se instalando na região. A instalação dessas empresas vai gerar empregos – são mais de dois mil diretos -, renda e oportunidades, inclusive para as micro e pequenas empresas", finalizou Lorenzoni.

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