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Economia

"Empregados influencers"? Especialistas apontam limites

Exposição excessiva é uma preocupação


Imagem ilustrativa da imagem "Empregados influencers"? Especialistas apontam limites
Elcio Paulo disse que as empresas precisam ser claras sobre limitações |  Foto: Divulgação

Para gravar os vídeos no ambiente profissional é importante ficar atento aos detalhes, pois é preciso ter limites para evitar expor informações internas da empresa, segundo especialistas em Recursos Humanos.

CEO da Heach RH, Elcio Teixeira destacou que as empresas devem deixar claro ao colaboradores o que podem mostrar e dizer, já que estão sendo porta-vozes da marca.

“A empresa deve dizer de que forma ela quer se posicionar, quais são os comportamentos aceitáveis, não aceitáveis. E, a partir desse desenho, que precisa ser bem estratégico, ela começar um processo de difusão desse conhecimento, com treinamentos e palestras, por xemplo”, disse.

Se a empresa ganha vários porta-vozes, ela também se arrisca a ter que gerenciar o que cada um deles porta-vozes disser de errado. Nesse sentido, a estratégia dos funcionários influencers anda lado a lado com a transparência e as organizações abertas.

O equilíbrio do treinamento é essencial para os empregados influencers florescerem. Segundo a diretora da Center RH, Eliana Machado, é fundamental as empresas deixarem bem explicado os limites na hora de produzir os vídeos.

“O objetivo é que o colaborador consiga transmitir a visão dele sobre a empresa, sem que aborde temas polêmicos”, contou.

Eliana e Elcio acrescentam que algumas dicas são bem importantes, a exemplo de evitar gravar a tela do computador para não vazar informações privadas da empresa, e evitar mostrar pessoas nos vídeos sem autorização delas.

As próprias empresas com programas de funcionários influenciadores orientam os colaboradores sobre o que não postar. Por exemplo, em das empresas que tem um programa voltado para empregados influencers, não são permitidas postagens de cunho político, religioso ou qualquer outro quesito que possa servir como discriminatório.

Em outra empresa, os gestores sugerem assuntos, mas deixam o caminho aberto para que os funcionários que se sintam confortáveis e sejam autênticos nas mensagens transmitidas, e incentivam que usem sua linguagem habitual e criações de formato aberto nas comunicações.

As empresas não podem tentar controlar muito o que os trabalhadores dizem on-line, pois correm o risco de não criar confiança na mensagem que passam, segundo os especialistas.

Campanhas e programas para incentivo a profissionais

Visando engajar cada vez mais os empregados, muitas empresas já até criaram programas e campanhas para incentivar a gravação de vídeos pelos mesmos.

Um desses casos é da Nestlé com Programa Influencers, que faz parte do Nestlé Creators, segundo Felipe Custódio, gerente de marketing de influência da empresa. São mais de 1.400 colaboradores inscritos em todo País.

“Em 2022, o projeto piloto foi criado e pensado para explorar o potencial de influência dos nossos colaboradores, com capacitação sobre diferentes temas, além de serem desafiados mensalmente com campanhas temáticas”, explicou.

Segundo Custódio, muitos empregados da companhia já compartilhavam em suas redes como é trabalhar e o programa foi uma forma de oferecer as ferramentas certas para que pudessem preparar conteúdo com ainda mais qualidade.

Em uma rede de hotéis, foi criada campanha para incentivar a criação de conteúdos, destacou Renato Apolinário, gerente geral dos hotéis Sleep Inn Vitória e Comfort Suítes Vitória.

“Temos palestras bimestrais para estimular os colaboradores. Dois dos colaboradores que ajudam a mostrar os hotéis tem mais seguidores que o perfil da empresa”.

A supervisora de recepção da rede hoteleira Alessandra Souza, 30 anos, contou que foi contratada com “experiência” de empregada influencer. “Trabalhava em outro hotel antes e lá assumi a responsabilidade de cuidar das redes sociais, e com isso comecei a gravar os vídeos”, contou.

SAIBA MAIS

Programas e campanhas nas empresas

- Programa Influencers

Conta com mais de 1.400 inscrições de colaboradores que atuam em diferentes operações da companhia em todo o Brasil.

São colaboradores e colaboradoras que vivem a cultura Nestlé no dia a dia, têm contato com as marcas e consumidores diariamente e possuem propriedade para comentar sobre os produtos, iniciativas, lançamentos e também contar como é trabalhar na empresa.

A conexão dos colaboradores e colaboradoras com suas redes pode ser muito poderosa para reforçar as credenciais da Nestlé como marca empregadora, além de ajudar a divulgar as iniciativas da companhia, assim como lançamentos de produtos e novos serviços.

A empresa diz ter o cuidado de incluir os nossos colaboradores em eventos internos e externos para que conheçam, in loco, a nossa jornada de qualidade e sustentabilidade que começa no campo e vai até o pós-consumo.

- PEPfluencer

Começou focado em estagiários da companhia. Os participantes do programa, por meio de depoimentos em vídeos ou em texto, compartilham a rotina de trabalho, novos desafios que enfrentam na companhia e falam sobre o que é a PepsiCo. Além disso, não há restrição ou pré-requisito para participar do projeto.

- Influencers RCHLOVERS

Conta com funcionários de diversos cargos, de costureira à especialistas, que possuem de 23 a 40 anos. Os influenciadores são orientados com pautas mensais pelo time de comunicação interna.

Cada um cria seu conteúdo e divulga em canais internos ou externos da companhia, como o LinkedIn.

Os funcionários influencers da empresa não precisam fazer nada além do que já fazem organicamente, que é falar da Riachuelo em suas redes para fortalecer os pilares da marca.

Fonte: Especialistas citados, empresas citadas e pesquisa A Tribuna.

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