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Economia

Bloqueio do WhatsApp em celular roubado

Governo negocia com a Meta, que controla também Instagram e Facebook, suspensão do acesso com novo sistema de segurança


Imagem ilustrativa da imagem Bloqueio do WhatsApp em celular roubado
Furto de celular: governo dialoga também com 99, Uber e iFood inclusão de bloqueio dos apps no novo sistema |  Foto: Divulgação

O governo lançou na terça-feira (19) a ferramenta Celular Seguro, com a promessa de barrar de forma rápida o acesso de criminosos a aparelhos roubados.

Enquanto o acordo com bancos e operadoras de telefonia já foi firmado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) também busca possibilitar o bloqueio do acesso dos aplicativos das redes sociais, como Facebook e Instagram, no aparelho.

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A informação foi confirmada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, no lançamento do programa que tem a premissa de transformar o smartphone roubado em “um pedaço de metal inútil”.

A discussão com a Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp) segue avançando, diz ele.

“É uma conversa inicial, ainda, essa questão de bloquear redes sociais, mas a gente acredita que é muito importante. E a gente tem confiança que eles vão se sensibilizar, porque é proteção ao cidadão, e não há motivo para nenhuma plataforma se negar”, declarou o secretário, em entrevista coletiva.

Hoje, há o risco dos criminosos conseguirem dados das vítimas por meio das redes sociais conectadas ao aparelho ou usarem ilegalmente o perfil das pessoas.

Outra frente de discussão é com as plataformas de transporte e entrega, como Uber, Ifood e 99.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), representante do setor, manifestou apoio à iniciativa do governo federal em lançar o programa Celular Seguro. Porém, não foi mencionada, por ora, a possibilidade de bloquear também os perfis dos usuários nessas plataformas.

“As associadas 99, iFood e Uber assinaram carta de intenção com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) com o objetivo de se integrarem ao sistema e contribuírem para ampliar a segurança de motoristas, entregadores e usuários em todo o Brasil”, diz a entidade em nota.

Com a iniciativa, as vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis poderão bloquear o aparelho e aplicativos digitais em poucos cliques. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado.

O site já pode ser acessado. O aplicativo está disponível para Android e iOS. O registro do usuário será feito com a mesma conta utilizada no gov.br. Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar outras, que poderão efetuar os bloqueios da linha telefônica, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.


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O bloqueio do celular só pode ser feito por roubo ou furto?

Não, também é possível bloquear o aparelho caso haja perda, segundo o Ministério da Justiça.

Como fazer o bloqueio?

O bloqueio pode ser feito pelo computado, no site celularseguro.mj.gov.br. O primeiro passo é escolher o smartphone a ser bloqueado: se é o próprio celular ou um dos aparelhos indicados pela pessoa de confiança. É preciso clicar na opção “Alerta”, indicada por um triângulo amarelo.

Por fim, será necessário informar se foi perda, roubo ou furto, a data e o local da ocorrência. Após o registro, o aplicativo entrega um número de protocolo, que deve ser anotado para uso em atendimentos posteriores no Ministério da Justiça, Anatel, operadoras ou bancos.

Como incluo a pessoa de confiança?

É possível incluir mais de uma pessoa de confiança por meio do aplicativo ou site. Primeiro, o cidadão deve logar com a senha do Portal Gov.br. Depois, é preciso aceitar os termos de uso. Em seguida, será possível adicionar as pessoas de confiança. Para isso, o dono do celular precisará de nome completo, CPF, telefone e email do contato.

A pessoa de confiança receberá uma notificação e passará a visualizar o celular cadastrado no próprio aplicativo. É pelo ícone do smartphone registrado que essa pessoa terá acesso ao botão de emergência.

Quais bancos participam do bloqueio?

Participam os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo), Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) e Nubank, o aplicativo de entregas iFood e o Mercado Livre.

A Anatel também bloqueará o aparelho e o chip em até 24 horas. O Ministério da Justiça diz que haverá um mecanismo para Anatel e bancos reverterem alertas falsos, a partir do número de protocolo.

Como vai funcionar o bloqueio pelo app?

O cidadão que for vítima de roubo ou furto deverá emitir um aviso de bloqueio por meio de um outro aparelho, que não foi roubado, ou pelo computador, no site, clicando aqui. Ele também poderá avisar a sua pessoa de confiança informada no site e ela faz o bloqueio.

Esse aviso será direcionado ao Ministério da Justiça, que irá enviar a comunicação a parceiros como bancos, Anatel e outras empresas para que bloqueiem o celular da vítima, seus aplicativos e senha, protegendo o cidadão de outros crimes financeiros.

É preciso ter o app nos dois celulares (da vítima e da pessoa de confiança)?

Segundo da Febraban, todos terão que ter o app instalado para que possa ser feita a comunicação do bloqueio às redes bancárias e demais órgãos. O Ministério da Justiça explica ainda que o bloqueio pode ser feito pelo celular da pessoa de confiança ou no site, clicando aqui.

Em quanto tempo o celular será bloqueado?

O tempo de bloqueio do celular será de até 10 minutos após a comunicação. A partir do início do funcionamento da ferramenta, cada entidade parceira poderá avaliar as possibilidades e, eventualmente, fazer adequações nas ações executadas.

O bloqueio da conta bancária também bloqueia meus cartões?

Segundo a Febraban, todos os serviços financeiros que constarem no aplicativo instalado no celular roubado serão bloqueados.

É possível bloquear as redes sociais que estejam no celular?

Por ora, nenhuma rede social é parceira do projeto. Mas o governo negocia com a Meta, controladora do WhatsApp, Facebook e Instagram, e também com iFood, 99 e Uber.

Fonte: Folha de SP e Pesquisa AT

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