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Economia

A Valor Investimentos tem planos de dobrar Empresa capixaba prepara expansão

A Valor Investimentos tem planos de dobrar o valor sob custódia, chegando a R$ 18 bi, e ampliar atuação no País e até fora dele


Imagem ilustrativa da imagem A Valor Investimentos tem planos de dobrar 
Empresa capixaba prepara expansão
Rafael Guzzo e Paulo Henrique Corrêa conversaram sobre projetos da Valor e também falaram de investimentos |  Foto: Aquiles Brum

Dobrar os valores atuais sob custódia, alcançando a cifra de R$ 18 bilhões até 2026, e expandir os negócios nacional e até internacionalmente. Essas são as metas da Valor Investimentos, segundo Paulo Henrique Correa, sócio e fundador da companhia. 

Para detalhar melhor o crescimento da Valor no mercado financeiro e os planos, Correa participou da iniciativa Histórias Empresariais da Rede Tribuna, em entrevista ao editor de Economia e Política da Rede, Rafael Guzzo. 

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A série fala com empreendedores de sucesso, que contam sua trajetória e seus planos para o futuro.

A Tribuna: Como a Valor Investimentos surgiu?

Paulo Henrique Correa: Foi há pouco mais de 20 anos, em 2002. Eu e um sócio que fundou a empresa comigo percebemos que, aqui no Estado, existia uma oportunidade de atender clientes em operações de renda variável, de Bolsa de Valores, porque existiam poucas corretoras locais.

Então resolvemos empreender, num primeiro momento em parceria com uma antiga corretora, a Unibanco, que representávamos aqui no Estado. A partir disso, o negócio foi crescendo bastante, com uma veia educacional grande. 

> O que é essa “veia educacional”? 

No início a gente tinha de arrumar mercado, crescer, e até havia a opção de  tentar tirar cliente da concorrência, mas isso criaria uma guerra de preço que não achávamos produtiva ou sustentável.

A solução foi por meio da educação financeira, fazendo cursos e palestras sobre como investir na Bolsa de Valores e os seus recursos de uma forma geral. Fomos crescendo e trazendo novos clientes com interesse no tema que muitas vezes não investiam por desconhecimento.

E qual foi o impacto disso?

Isso nos fez crescer bastante nesse período e, a partir de 2007, a gente passou a abrir nossa plataforma, tendo outros produtos além da renda variável. Viramos uma plataforma completa. E foi justamente nesse modelo que a gente criou, junto da XP Investimentos, um modelo de arquitetura aberta de investimentos que nada mais é do que um Shopping Financeiro.  

Como assim, “shopping financeiro”? 

Não foi algo inventado do zero. Pegamos o que já funcionava nos mercados americano e europeu e trouxemos para cá. A ideia é montar um acesso único para o cliente para que ele pudesse acessar qualquer produto do mercado financeiro. Desde o perfil mais conservador até o mais arriscado. 

Hoje a Valor está em vários estados do Brasil. Há planos de expansão internacional? 

É uma possibilidade. Sempre falo disso. Hoje o mercado está cada vez mais concorrido, o cliente tem demandado cada vez mais sofisticação nos investimentos e alternativas, e a gente até considera o mercado lá fora. 

Começamos em Vitória, fora do eixo Rio-São Paulo, que sempre foram as praças mais importantes do mercado financeiro brasileiro. Por oportunidade de mercado e trazendo sócios e pessoas que pensassem semelhante a nós, acabamos abrindo filiais. 

Hoje, primeiro a gente tem um projeto de ocupar algumas praças no Brasil, mas por qual razão não pensar também no internacional?

Há oportunidades de expansão na área?  

Sempre tem. E olhando pelo ponto de vista de tamanho de mercado, o Brasil é um país extremamente concentrado quando se fala em investimentos. Apesar de todo o crescimento das plataformas, quando a gente olha a quantidade de dinheiro que ainda é investido via bancos, pelos cinco principais bancos do País, é um mercado superconcentrado. Ao todo, 80% do capital estão nos grandes bancos. 

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Muita gente ainda opta por investir pelos bancos tradicionais, então?

Exato. E quando a gente olha esse oceano azul, vemos oportunidade de expansão, seja regional ou até internacionalmente.

Então os bancos tradicionais são os maiores concorrentes? 

Sim. Mas a gente está bem posicionado, consegue oferecer um leque grande de produtos... Essa diversidade é o grande charme. Como eu disse, é aquela história do shopping financeiro: quando você vai ao mercado, você pode escolher entre dez marcas diferentes de um produto, tamanhos diferentes...  

A Valor tinha, em 2015, R$ 1 bilhão sob custódia. Hoje o valor foi para quanto?

Foi para R$ 9 bilhões. Na verdade, até um pouco mais do que isso. Esse investimento tem sido bem interessante, e acreditamos que vai continuar acontecendo justamente por conta daquela concentração de mercado que a gente falou. 

A gente tem sonhos ambiciosos olhando para frente: pensamos em dobrar tudo isso. Demorará alguns anos, mas acredito que em pelo menos três vamos conseguir algo próximo disso. 

É uma meta ambiciosa. R$ 18 bilhões em três anos?

Acho que dá para ter tranquilamente. Até R$ 20 bilhões. 

E quais são as praças mais interessantes do momento?  

A maior custódia é a do Espírito Santo, pelo tempo que a gente está aqui. Mas a segunda maior é a de São Paulo, que a gente brinca que é outro país, tamanha a quantidade de clientes e dinheiro. É um mercado em que a gente vê muito potencial de crescimento.


Perfil

Empresa foi fundada em 2002

Paulo Henrique Correa 

Formou-se em economia em 1998 pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Tem pós-graduação em Finanças Corporativas e mestrado em Gestão Empresarial, ambos pela Fundação Getúlio Vargas. 

É um dos sócios fundadores da  Valor Investimentos, que foi fundada em 2002, em Vitória, e hoje tem atuação em vários estados.

A Valor Investimentos é especializada em serviços de distribuição de diversos tipos de investimentos, mediação e intermediação de títulos e valores mobiliários, com o objetivo de gerar valor para seus investidores e clientes.

Veja a entrevista completa em vídeo:  

Tribuna Online
  

Curiosidades

Shopping financeiro 

Para lidar com a concorrência dos  grandes bancos, a saída foi se tornar um “shopping financeiro”, usando um modelo importado dos mercados americanos e europeus, conta o sócio e fundador da Valor Investimentos, Paulo Henrique Correa.

“O cliente pode comparar os produtos e escolher o adequado para ele, por meio de um acesso único. É como quando você vai ao mercado e pode escolher entre dez marcas diferentes de um produto, por exemplo”.

“Oceano azul”

Correa também  destacou o que ele chamou de “oceano azul” de oportunidades de expansão para a Valor, devido ao mercado nacional ainda ser muito concentrado, com mais de 80% dos investimentos sendo alocados em apenas cinco bancos do Brasil. “A gente vê oportunidade de expansão, seja regionalmente ou internacionalmente. Os grandes bancos brasileiros tem filiais para quem quer investir lá fora. Por que não fazer o mesmo?”.

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